Vão arranjar a estrada que liga Pampilhosa da Serra ao IC8!

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 10-04-2018

As Infraestruturas de Portugal (IP) e a Câmara da Pampilhosa da Serra assinaram hoje um protocolo para a requalificação da estrada nacional que liga aquele concelho ao IC8, havendo já 2,5 milhões de euros mobilizados pelo Governo.

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A Câmara da Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, e a IP assinaram hoje durante a celebração do Dia do Município um protocolo para a requalificação do troço da estrada nacional 344, que liga o concelho ao Itinerário Complementar número 8 (IC8).

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O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, presente na cerimónia, explicou que esta obra vai ser “apenas com dinheiro do Orçamento do Estado”.

Face à inexistência de apoios de fundos comunitários para obras em estradas, o Governo entendeu “priorizar esta obra”, que está presente no próprio Programa de Valorização do Pinhal Interior, criado após o grande incêndio de Pedrógão Grande, que afetou concelhos desta região, nomeadamente a Pampilhosa da Serra.

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Segundo o governante, já estão mobilizados 2,5 milhões de euros para o efeito, mas o valor da obra poderá ser superior, estando dependente do projeto que venha a ser aprovado.

“Será o município a executar esta fase do projeto e depois na fase de obra a participar. Mas o mais importante é que já está em curso a execução do projeto, que ficará definido ao longo dos próximos meses. Será feito um acordo entre a Infraestruturas de Portugal e o município, em torno da execução, e logo a seguir lançar-se-á o concurso relativo à mesma”, explanou Pedro Marques, quando questionado pela agência Lusa.

O ministro referiu que a obra poderá vir a dispensar a avaliação de impacto ambiental e, caso essa avaliação não seja necessária, a obra poderá “avançar mais rapidamente e, no ano de 2019, poderá já avançar, nomeadamente os seus concursos”.

Questionado pela Lusa sobre a acusação do PSD de que o Governo está a distribuir de forma diferenciada os apoios pelos concelhos da região Centro afetados pelos incêndios do ano passado, Pedro Marques confirmou essa diferença de tratamento.

O princípio estabelecido pelo Governo, sublinha, foi o de apoiar de forma mais intensa “as comunidades que foram mais intensamente afetadas, nomeadamente com a perda de vidas humanas – isso ocorreu nos incêndios de junho e de outubro”.

“O argumento que é colocado e que eu compreendo que é a questão de uma infraestrutura municipal [afetada pelo fogo] é uma infraestrutura municipal em todo o lado”, notou, considerando, no entanto, que teria de ser dada uma atenção especial em comunidades que “foram afetadas pela perda de vida humana, pela destruição da atividade económica muito significativa, por efeitos obviamente psicológicos e outros muito intensos”.

Foi nesse sentido, argumentou, que o Governo “entendeu que nas duas situações extraordinárias relativas aos incêndios de Pedrógão Grande e de outubro, nalgumas áreas, havia lugar a majorações de apoios que já estavam em vigor e que sempre existiram em situações da mesma natureza no passado”.

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