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Vaga de calor histórica vai atingir 80 milhões de americanos no fim de semana

Notícias de Coimbra | 10 meses atrás em 22-07-2023

A vaga de calor recorde que assola o sul dos Estados Unidos há vários dias deverá estender-se a todo o país, atingindo cerca de 80 milhões de americanos, alertam as autoridades sobre temperaturas acima de 41 graus esperadas.

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De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA (NWS), julho poderá ser o mês mais quente de que há registo no país, com mais de 46°C em Phoenix, no Arizona.

Esta região vive atualmente a mais longa vaga de calor de que há registo, e hoje o mercúrio ultrapassou os 43°C pelo 22º dia consecutivo.

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A cerca de 500 quilómetros de distância, na Califórnia, o Vale da Morte e as suas temperaturas mais quentes do planeta atraem turistas, que querem tirar fotografias de si próprios junto a um ecrã que exibe temperaturas cada vez mais extremas.

Há quem espere que seja batido o recorde absoluto da Terra, registado a 56,6°C em 1913, mas contestado por alguns especialistas.

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Durante o resto do mês de julho, a vaga de calor deverá deslocar-se para o centro do país, para as Montanhas Rochosas e para as Grandes Planícies do Midwest, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).

O mês de julho está em vias de bater o recorde do mês mais quente alguma vez registado na Terra, não só desde que há registos, mas também desde “centenas, se não milhares de anos”, disse aos jornalistas o climatologista chefe da Nasa, Gavin Schmidt.

Schmidt diz que a situação não se deve apenas ao El Niño, o fenómeno climático cíclico que tem origem no Oceano Pacífico e que conduz a um aumento das temperaturas globais, mas porque “continuamos a emitir gases com efeito de estufa para a atmosfera”.

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