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Saúde

Vacinação deve ir até aos 40 anos para haver maior segurança

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 23-03-2021

A vacinação contra a covid-19 deve estender-se até à população acima dos 40 anos para haver uma maior segurança ao nível de internamentos em cuidados intensivos, defendeu hoje o investigador da Direção-Geral da Saúde André Peralta Santos.

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“Num cenário de grande incidência, como tivemos em janeiro e que se repercutiu nas hospitalizações em fevereiro, só a população de 40 a 60 anos é suficiente para ultrapassar o indicador de 245 camas em unidades de cuidados intensivos (UCI). Esta mensagem quer dizer que, para estarmos completamente seguros, a faixa etária a vacinar terá de ir até estas idades”, afirmou o diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde, notando que o país está abaixo do indicador de 245 camas de UCI ocupadas devido à covid-19.

Numa intervenção realizada na reunião do Infarmed, em Lisboa, que junta especialistas, o Presidente da República e o primeiro-ministro, André Peralta Santos revelou também que “houve uma diminuição generalizada da incidência no território”, situando-se entre os 60 e os 120 casos por 100 mil habitantes a 14 dias, embora tenha destacado que “alguns municípios” na região de Lisboa e Vale do Tejo já apresentam “variações positivais” a este nível.

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Na análise por grupos etários, o especialista da DGS salientou “uma mudança de padrão”, centrada na população ativa, que “voltou a ser a população com maiores incidências”, enquanto o grupo etário de mais de 80 anos, fortemente atingido pela covid-19 no último ano, “passou a ter uma incidência menor à média nacional”.

Já em relação à testagem, André Peralta Santos destacou uma “intensidade bastante considerável, dispersa por todo o território e uma positividade acima de 4% só em alguns concelhos”.

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A evolução positiva verificou-se também na notificação laboratorial dos casos, segundo o perito da DGS, com “uma melhoria na rapidez de desempenho nos últimos meses e até nos meses de maior intensidade epidémica”, sendo o atraso de notificação atualmente inferior a 10% dos casos.

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