Utentes do IP3 lançam petição pública para melhoria do traçado da via

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 03-02-2018

A Associação de Utentes e Sobreviventes do Itinerário Principal (IP)3 anunciou hoje o lançamento de uma petição pública em defesa da melhoria do traçado daquela via, que liga Coimbra a Viseu.

PUBLICIDADE

ip3

Esta associação queixa-se do “estado elevado de degradação do piso daquela que já foi conhecida como a estrada da morte e que continua a ser uma das estradas com um dos mais elevados níveis de sinistralidade”.

PUBLICIDADE

Segundo Álvaro Miranda, da associação, desde sexta-feira à noite que a petição se encontra online, seguindo-se agora várias iniciativas para angariar as assinaturas necessárias para levar o assunto à discussão do plenário da Assembleia da República.

Em declarações à agência Lusa, salientou que o movimento não é contra uma futura autoestrada Coimbra-Viseu, mas sim que essa infraestrutura “não se sobreponha ao IP3, que queremos valorizado e não esquecido”

PUBLICIDADE

publicidade

No caderno de reivindicações apresentado, a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 exige que se proceda com urgência “à reparação do piso, em particular as brechas no pavimento, em Espinheira e Souselas, se nivele a plataforma onde há abatimentos e se reforce e repare barreiras e taludes”.

Por outro lado, defendem que se estabilize os taludes afetados pelos incêndios e se corrijam “os graves problemas de segurança como as curvas mais apertadas, as inclinações acentuadas, as zonas onde se formam lençóis de água e os estrangulamentos de via, causadores de muitas colisões e despistes”.

A associação reclama também o alargamento da estrada para quatro faixas de rodagem e que se instale o separador central em toda a sua extensão e que se “melhorem os nós de acesso às povoações e às zonas industriais, de modo a eliminar os cruzamentos de nível, e se construam os caminhos paralelos para acesso às propriedades”.

Por último, o movimento defende que se “mantenha o IP3 ao serviço da economia do país e das populações, livre de portagens e com os níveis de segurança exigidos para o volume de tráfego que tem” e que, nalguns troços, atinge os 18 mil veículos por dia.

“É urgente e é obrigação das entidades responsáveis, a Infraestruturas de Portugal e o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas que resolvam estes problemas, que salvem vidas”, refere um comunicado da associação enviado à agência Lusa.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE