O Waze conquistou um lugar de destaque nas aplicações de navegação mais usadas pelos condutores, mesmo com a forte concorrência do Google Maps.
O segredo do sucesso está na componente comunitária e nos alertas em tempo real, partilhados por milhões de utilizadores. No entanto, um novo esquema fraudulento está a tornar o uso do Waze potencialmente caro — com custos a atingirem os 3500 euros. Mas qual é o motivo?
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Os alertas colaborativos do Waze avisam os condutores sobre engarrafamentos, acidentes, controlos policiais e perigos na estrada. Porém, nem todos os que acompanham estas notificações o fazem com boas intenções. Criminosos estão a aproveitar estas informações para aplicar burlas sofisticadas nas estradas, escreve o Leak.
Uma das fraudes mais recentes envolve acidentes e falsos serviços de reboque. O esquema é simples: burlões monitorizam os alertas de acidentes no Waze (e outras apps semelhantes) e dirigem-se rapidamente ao local, apresentando-se como socorristas autorizados para remover o veículo. A vítima, muitas vezes em estado de choque e vulnerável, aceita rapidamente o serviço, ansiosa por resolver a situação.
O problema é que estes reboques não são legítimos. Relatos sobretudo de França indicam que os condutores foram forçados a pagar entre 1000 e 3500 euros por um suposto “resgate de emergência”, com preços excessivos e sem qualquer justificação plausível.
As autoridades alertam para este tipo de burla e recomendam sempre verificar a identidade e legitimidade dos serviços de reboque. Se o reboque chegar sem ter sido solicitado ou demasiado rápido, deve levantar suspeitas. É importante pedir documentação clara e evitar decisões precipitadas, especialmente sob pressão.
Com a aproximação do verão e o aumento das deslocações, esta fraude pode transformar um simples acidente numa verdadeira dor de cabeça. Antes de entregar o seu carro a qualquer reboque, confirme sempre junto da sua seguradora ou da entidade oficial com quem contactou.
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