Coimbra

Universidade de Coimbra diz que triplicou financiamento competitivo

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 10-12-2018
 

 

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A Universidade de Coimbra (UC) triplicou o financiamento competitivo obtido em sete anos, anunciou hoje a instituição, indicando que em 2011 geriu 16,5 milhões de euros de financiamento, contabilizando este ano 48,2 milhões.

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Em 2011, “o setor de projetos da UC geriu 16,5 milhões de financiamento anual, em 2018 – embora o ano ainda não esteja terminado – está já a gerir 48,2 milhões de euros”, afirma a Universidade numa nota enviada hoje à agência Lusa.

“O aumento percentual mais relevante” diz respeito ao “financiamento de investigação obtido diretamente a partir de fontes internacionais” (essencialmente a Comissão Europeia, mas também a União Africana e algumas fundações americanas), em relação ao qual a UC “passou de 24 projetos, com um valor anual de 604 mil euros, em 2011, para 80 projetos, com um valor anual de 5,1 milhões (cerca de oito vezes mais), em 2018”.

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Trata-se de “uma evolução decisiva para a estratégia de globalização que a UC tem seguido”, sublinha.

“Um progresso similar” ocorreu com o “financiamento para a mobilidade e cooperação internacionais” (proveniente da União Europeia), em que a UC subiu de 616 mil euros (2011) para 2,7 milhões (2018).

Também na “captação de fundos nacionais para a investigação a instituição foi bem-sucedida, tendo mais do que duplicado o financiamento anual, de 10 milhões (2011) para 24,7 milhões (2018)”, destaca ainda a UC.

“Muito relevante é igualmente o aumento do número de eventos (conferências, colóquios, congressos, etc.)” organizados no âmbito da instituição, sublinha a UC, sustentando que esse acréscimo significa “um aumento de atividade” e mostra “um claro reconhecimento da melhoria do [seu] funcionamento administrativo interno”.

A Universidade de Coimbra passou de cerca de 40 eventos, em 2011, para aproximadamente 100, em 2018, “com um orçamento global que subiu de 230 mil euros (2011) para 1,7 milhões de euros (2018)”, sem incluir a edição deste ano dos Jogos Europeus Universitários, que “tiveram um orçamento de mais de quatro milhões de euros”.

O aumento de financiamento competitivo é “ainda mais significativo” se se considerar que não inclui edifícios, pois o QREN (Quadro Estratégico de Referência Nacional), que terminou em 2013, permitia a obtenção de financiamentos, ao contrário do que sucede com o atual programa comunitário de apoio Portugal 2020 (no âmbito do qual os edifícios universitários não são elegíveis), destaca a UC, exemplificando que em 2012 dispôs de cerca de oito milhões de euros com esse objetivo.

Os valores indicados também não incluem os projetos obtidos diretamente pelas associações privadas sem fins lucrativos associadas à UC, como os centros de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e de Estudos Sociais (CES) e os institutos de Sistemas e Robótica (ISR), de Telecomunicações (IT) ou Pedro Nunes (IPN).

Para o reitor da Universidade, João Gabriel Silva, “este crescimento notável da capacidade” de atração de “financiamento competitivo nos últimos sete anos é uma das razões centrais” para a instituição ter conseguido “atravessar o período da ‘troika’ sem grandes estragos”, pois conseguiu “compensar o abaixamento do financiamento do Estado com financiamento obtido diretamente”.

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