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Universidade de Coimbra compila livro com reflexões sobre o pós-25 de Abril

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 02-05-2023

A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra vai compilar num livro as reflexões partilhadas nas sete tertúlias promovidas para pensar o Portugal do pós-revolução de 25 de Abril de 1974, revelou hoje o seu diretor.

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“As intervenções têm sido tão interessantes e os convidados têm trazido tanta informação concreta que nós temos gravado os sons e transcrito as gravações. As reflexões são de uma riqueza que justifica que fiquem gravadas na perenidade que a nossa escrita consagra”, destacou João Gouveia Monteiro.

A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) está a promover, desde janeiro e até julho, um ciclo de tertúlias para pensar o Portugal do pós-revolução de 25 de Abril de 1974. A série de debates “Portugal 50 Anos (1973-2023): O que mudou? O que falta fazer?”, integrada no programa oficial de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

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Em declarações à agência Lusa, o diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, João Gouveia Monteiro, explicou que pretendem propor aos intervenientes nestas sessões a revisão dessas transcrições.

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“Tentaremos, até ao final do ano, pôr cá fora esse volume para memória futura, que acho que seria um contributo muito válido para os 50 anos do 25 de Abril, que se celebrarão, com pompa e circunstância, para o ano”, acrescentou.

A próxima tertúlia está agendada para quinta-feira e será dedicada ao tema “Jornalismo, Fake News e Rede Sociais”, uma área em que “houve uma transformação abissal entre 1973 e 2023”.

“É a quinta tertúlia de um ciclo inteiramente dedicada ao 25 de Abril, numa perspetiva ampla de tentar perceber quais foram as grandes transformações que se deram na sociedade portuguesa entre 1973 e 2023. O que mudou, aquilo que falta fazer em vários domínios da vida nacional”, referiu.

Terá como convidados Joaquim Furtado e Clara Almeida Santos, “duas pessoas externas à Biblioteca Geral, de duas gerações completamente diferentes, mas ambas muito ligadas a esta área”.

De acordo com João Gouveia Monteiro, em debate estará a aldeia global em que vivemos e que nos permite ter conhecimento, em tempo real, do acontece em todo o mundo.

“Isso tem imensos lados positivos e tem outros lados mais obscuros. Traz muita informação, mas nem toda ela fiável: traz mais informação do que conhecimento”, sustentou.

Para junho está prevista uma sessão dedicada à “Saúde mental e envelhecimento”, enquanto em julho terá lugar uma tertúlia sobre “Utopias, Liberdade e Tempo”.

A primeira sessão deste ciclo de tertúlias abordou o tema da demografia e ordenamento do território, seguindo-se a temática da “Cidadania e direitos individuais”.

Em debate estiveram ainda, nos meses de março e abril, “Ser jovem em Portugal” e “Literacia, Cultura e Artes”.

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