Opinião

Um Tawny e uma Queijada, por bondade!

Opinião | Amadeu Araújo | Amadeu Araújo | 2 minutos atrás em 14-06-2025

Medronho. Cachaça e uma Bagaceira, das rústicas, amarela e envelhecida no velho pipo. Mais os torresmos e um pouco de erva. Para o tempero. A intendência de abastecimentos ditou as regras. Logística de fim-do-mundo que disto, do escrever, a prédica chega sempre ao Senhor Bispo Moura. Também requeria um Porto. Licoroso, generoso, fino. Mas ou vem da África do Sul ou é contrafeito.

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Do resto, da emigração da qual não nos protegem, nada. Em Logroño estavam quatro homens e uma mulher, portugueses, em exploração laboral. Silêncio nas Comunidades. Houve resgate, força de reação rápida, do Centro e de La Rioja.

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“Mãos Duras”, para um prender familía concertada em recrutar trabalhadores em Portugal. Promessas de emprego bem remunerado, e, vamos a ver, ventura na exploração em trabalhos agrícolas em várias zonas de Espanha. Basta, diria alguém, mas isto não interessa nada.

O que os empertiga é o lado de lá. O sonho da Califórnia, perto do fim. O Governador bem brada: “A democracia está sob assalto diante dos nossos olhos. O momento que temíamos chegou”. Temos de ir combater. Avisos sérios, não esse frouxo e o “não queremos voltar a viver em ditadura”. É o nosso modo de vida, português e europeu, que temos de nos defender de armas em riste. Tropa moderna, de terra, mar e ar. Bem armada e mobilizável na hora.

Os tempos, retomo ao generoso, não vai para Ruby; jovem e aberto. O Tawny, essa elegância, tem velhice, madeira e matreirice. Mais tempo melhor, 20, 30 e 40 anos. E a queijadinha, com a sedução das freiras, ali na Pereira, a ver Mondego pela esquerda, quem se abala a Montemor-o-Velho.

Não tenho Carolino. Só Vinho Fino e foi assim, que somando dois anos, os fiscais e o alcoolímetro aprenderam 104.000 litros de vinho licoroso ilegal. E 2.895 litros de aguardente. Agora que vamos para o fim do mundo, ou com desastre já prenunciado em crónica de vespertino, juram empenho contínuo na autenticidade.

Vinho fortificado, em “tempo de guerra não se limpam armas” e ela está aí. Os pamonhas que nos dirigem é que desmantelaram as lições apreendidas da Covid. A Pandemia alicerçou a Europa com a mesma ligeireza que agora é precisa para o rearmamento. Forças Armadas para defender fronteiras da União e liberdade, não essa farrapa insana. Uma piração, como a dos zelosos tartufeiros. Cala-te lavrador, que nos grandes não mourejam eles.

“Portugueses Primeiro”, pois então, escadraçados da segurança interna, usamos disso? Cadastrados e a amordaçar a liberdade. E nós a celebrar Europa. Tempo de combate, o resistir acabou. Lutar para proteger o maior espaço de bem-estar, livre circulação e democracia, liberal se me permitem o pleonasmo histórico. Golfo Pérsico, Palestina e Ucrânia merecem defesa. E tranquilidade.

E de caminho rincão pátrio. As bestas, de botas cardadas e camisas castanhas estão aí. Impunes. “Mãos duras”, neles também.

OPINIÃO | AMADEU ARAÚJO – JORNALISTA

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