Se quer descobrir como são as melhores atrações da cidade dos estudantes, tem de visitar os melhores monumentos da região de Coimbra. Eis a lista!
Coimbra é uma cidade especial. Tem inúmeros encantos, uma beleza sem fim, uma história singular. A sua universidade tem um papel fundamental no seu desenvolvimento e no desenvolvimento do país. Por isso, é justamente reconhecida como a cidade dos estudantes.
PUBLICIDADE
No entanto, existe um vasto conjunto de atrações nesta cidade portuguesa. Monumentos que ajudam a contar o seu passado e a história de Portugal.
1. Sé Velha de Coimbra: A origem deste monumento é bastante antiga. A sua construção começou pouco tempo após ter ocorrido a Batalha de Ourique (1139), num contexto em que D. Afonso Henriques se declarou rei de Portugal. O monarca escolheu a cidade de Coimbra como capital do reino.
Este é um dos edifícios em estilo românico mais emblemáticos do nosso país. D. Sesnando, Conde de Coimbra, está sepultado Sé Velha de Coimbra. Este monumento é uma herança inestimável de tempos idos. Trata-se da única das catedrais portuguesas românicas que remonta à época da Reconquista que sobreviveu até à atualidade relativamente intacta.

2. Mosteiro de Santa Clara-a-Nova: A construção deste monumento começou em 1649. O Mosteiro de Santa Clara-a-Nova surgiu da necessidade de substituir o antigo mosteiro das monjas clarissas, uma construção arruinada pelo rio Mondego.
Este mosteiro foi criado em estilo barroco. Na igreja, presente no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, destaca-se o retábulo da capela-mor. Por aqui, encontra-se o corpo da Rainha Santa Isabel. O Mestre Pêro executou o túmulo primitivo da padroeira da cidade, uma construção executada em pedra que remonta ao ano de 1330.

3. Mosteiro de Santa Clara-a-Velha: Este mosteiro é um edifício emblemático de Coimbra. A sua origem remonta ao ano de 1283. O Mosteiro de Santa Clara de Coimbra foi entregue às freiras clarissas. Dona Isabel de Aragão demonstrou o seu interessou pelo convento, entretanto extinto.
A Rainha Santa Isabel mandou construir novos edifícios em estilo gótico em 1330, nomeadamente o claustro e a igreja sagrada. O rio Mondego gerou diversos danos neste monumento. Várias inundações deixaram sequelas no monumento, levando a que a comunidade religiosa abandonasse o espaço em 1677.
Contudo, D. João IV mandou construir um novo edifício num espaço geográfico mais elevado, mais precisamente no Monte Esperança. Por isso, enquanto o antigo mosteiro passou a ser conhecido como o de Santa Clara-a-Velha, o mais recente era designado Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.

4. Igreja de S. Tiago: Este templo foi construído no reinado de D. Sancho I. Portanto, a sua origem remonta a fins do século XII. Os dois portais exteriores desta igreja revelam-se pontos de interesse deste templo.
A decoração dos capitéis, arquivoltas e colunelos destes portais da Igreja de S. Tiago são fascinantes. O interior do templo também tem atrativos, destacando-se a cobertura em madeira.

5. Mosteiro e igreja de Santa Cruz: A construção do mosteiro remonta ao ano de 1131. Foi o rei D. Afonso Henriques que mandou ergue este mosteiro, tendo o mesmo sido entregue à Ordem dos Cónegos Regrantes de Stº Agostinho.
Roberto foi o mestre responsável pelo mosteiro. Este artista do românico deixou a sua marca no Mosteiro. Mais tarde, o mosteiro passou a apresentar o estilo manuelino, após ser remodelado. Essas modificações no edifício remontam ao tempo de D. Manuel I.
No mosteiro, é possível ver um arco triunfal que está datado do século XIX. O Mosteiro de Santa Cruz foi considerado Panteão Nacional. Os túmulos de D. Afonso Henriques e o de D. Sancho I estão presentes neste mosteiro.

6. Claustro da Manga: Este claustro apresenta uma estrutura que evoca a Fonte da Vida. O claustro é um monumento fascinante cuja origem remonta à antiga Fonte da Manga do mosteiro de Santa Cruz, uma construção erguida em 1528.
No jardim, é possível verificar a edificação onde apenas sobram a cúpula e a fonte centrais, havendo ligação a quatro pequenas capelas, circundadas por lagos retangulares de dimensões reduzidas.

7. Quinta das Lágrimas: Este é um espaço emblemático de Coimbra, pela sua história e pela sua beleza. D. Pedro e D. Inês de Castro viveram por aqui uma das relações amorosas entre portugueses mais fascinantes.
O jardim romântico da Quinta das Lágrimas serviu como palco da história de amor que acabou numa tragédia que comoveu os portugueses durante séculos, inspirando escritores, pintores, músicos e outros criativos para a criação de obras na literatura, poesia, pintura e música.

8. A cidade de Conímbriga: As evidências arqueológicas revelam-se um importante testemunho da ocupação humana na região de Conímbriga, num percurso histórico que vai da idade do ferro até ao século VIII, da nossa era. O domínio romano foi uma parte importante desse tempo, mais precisamente a partir da segunda metade do século I a.C.
A cidade de Conímbriga terá origem celta, provavelmente. Contudo, durante o domínio romano, o espaço sofreu várias modificações. Diversos edifícios foram construídos nessa época histórica, nomeadamente as termas ou o Fórum. Esta cidade teve grande importância em pleno domínio romano.
Contudo, posteriormente, surgiu o seu declínio. As invasões bárbaras da península (que aconteceram em 460, sensivelmente) também tiveram consequências. Por isso, a cidade de Conímbriga acabou por ser abandonada.

9. Castelo de Penela: Este monumento remonta à reconquista da região aos muçulmanos. Fernando Magno terá tido um papel determinante nesse feito histórico vivido em 1064, aproximadamente. O Castelo de Penela terá sido edificado umas décadas mais tarde, em 1097.
Posteriormente, os muçulmanos recuperaram o território, mas esta região foi reconquistada por D. Afonso Henriques em 1117. O primeiro monarca de Portugal atribuiu Carta de Foral ao castelo e os respetivos domínios em 1137.
Infelizmente, o castelo sofreu danos severos com o terramoto de 1755. A queda da Torre de Menagem foi uma dessas consequências. Foram realizadas reparações no reinado de D. José. Contudo, a fortificação chegou bastante arruinada ao século XX. O Castelo de Penela encontra-se classificado como Monumento Nacional.

10. Biblioteca Joanina: Esta biblioteca tem este nome em homenagem a um rei que esteve na sua origem. Ela foi edificada sob o patrocínio de D. João V. Originalmente, o que hoje conhecemos como Biblioteca Joanina, era designado como Casa da Livraria.
Esta obra-prima do barroco foi construída como forma de evidenciar a riqueza do Império na época. A Biblioteca Joanina conjuga diversos materiais exóticos, que concedem beleza e valor a este espaço singular.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

You must be logged in to post a comment.