Entre bancas, gargalhadas e sabores típicos, os tremoços de Cadima voltam a ser protagonistas na Expofacic, em Cantanhede.
Quem passa pela feira já os conhece — e quem ainda não os provou, não escapa ao entusiasmo de Patrícia Sequeira, tremoceira há sete anos, herdeira de uma tradição familiar com mais de um século.
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“Isto começou com a minha avó, depois passou para a minha tia e agora sou eu que continuo. Já são cem anos de tradição na família”, contou Patrícia, entre vendas animadas e piadas bem-humoradas com os visitantes.
Na banca, o ambiente é de festa. Entre tremoços bem aviados a um euro o meio litro e muita conversa, não há quem resista ao convite:
“Querem? É um euro, bem aviado! Ainda leva mais um bocadinho!”
A água usada para a preparação faz toda a diferença, garante a vendedora: “É a água corrente, límpida, que dá o sabor único ao tremoço de Cadima.”
Os clientes habituais não faltam. Maria de Manco é uma das muitas fãs dos famosos tremoços: “Ora, se gosto! Como-os todas as semanas e são sempre da Patrícia!”
Entre as vendas ao microfone e o entra-e-sai dos curiosos, Patrícia não esconde o orgulho pelo ofício:
“É um orgulho ser tremoceira. Já venho à Expofacic há seis anos, sempre a representar esta tradição de Cadima. Isto é para o resto da vida.”
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