Saúde

ULS de Coimbra e INEM estabelecem parceria para responder melhor nos cuidados de saúde

Notícias de Coimbra | 4 horas atrás em 09-10-2025

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra estabeleceu hoje um acordo com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que vai permitir que os hospitais percebam o tempo de chegada das ambulâncias de emergência e se preparem adequadamente.

O protocolo de Tempo Estimado Pré-hospitalar-Hospital (TePHH) é, de acordo com a ULS de Coimbra, uma solução inovadora que será, posteriormente, disseminada a nível nacional.

“O protocolo TePHH possibilita que o INEM partilhe com a ULS de Coimbra informação sobre o tempo estimado de chegada das ambulâncias que se dirigem aos Serviços de Urgências das diferentes unidades da ULS, através de um sistema informático que oferece garantias técnicas e organizativas adequadas, nomeadamente respeitando os princípios da cibersegurança e o Regulamento Geral da Proteção de Dados”, explicou a instituição de Coimbra.

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O protocolo do projeto TePHH “tem como objetivo a colaboração das duas entidades na implementação de um sistema que permite à ULS de Coimbra consultar, através de um ‘dashboard’, a informação disponibilizada pelo INEM sobre o tempo previsto de chegada das ambulâncias do INEM aos hospitais da ULS de Coimbra, juntamente com a informação do risco de agravamento (Escala de NEWS) e suspeita de Via Verde, permitindo a otimização da receção hospitalar”, segundo o presidente da ULS de Coimbra, Alexandre Lourenço.

O administrador acrescentou que a partilha de informação tem vantagens importantes, como “a redução do tempo de resposta de receção do doente no hospital; a melhoria da qualidade assistencial, uma vez que o conhecimento do tempo estimado de chegada do doente permite a tomada de decisão mais informada sobre a alocação de recursos e a prestação de cuidados; e, consequentemente, o aumento da eficiência”.

De acordo com o presidente do Conselho Diretivo do INEM, Sérgio Janeiro, “a inovação é o caminho a seguir para melhorar os cuidados de saúde, num contexto de carência de recursos, e a geolocalização dos meios de socorro, assim como a partilha de informação clínica entre o pré-hospitalar e o hospitalar, permite otimizar as equipas e os recursos no sentido de melhor garantir, com antecipação e preparação, os melhores cuidados a prestar a cada doente crítico”.

O responsável admitiu ainda que espera alargar o projeto a todo o território nacional, “numa ótica de integração de cuidados entre Unidades do Serviço Nacional de Saúde”.

As duas entidades assinaram também o Acordo de Responsabilidade Conjunta no tratamento de dados pessoais, que tem por objetivos a definição de um padrão mínimo comum para o tratamento de dados pessoais e a repartição de responsabilidades relativas a tratamentos de dados pessoais realizados no âmbito do Protocolo do Projeto TePHH.

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