Portugal

UGT admite segunda greve geral

Notícias de Coimbra | 32 minutos atrás em 11-12-2025

A greve geral desta quinta-feira está a registar uma adesão que poderá ultrapassar os 80%, segundo estimativas avançadas por Mário Mourão, secretário-geral da UGT. A paralisação, a primeira convocada em conjunto por CGTP e UGT desde 2013, está a ser descrita como uma das mais impactantes das últimas décadas.

Em declarações à RTP, Mário Mourão sublinhou que “não há dúvidas de que a greve está a decorrer de forma muito expressiva” e que o nível de participação “poderá mesmo superar a greve de 2013”, que até hoje era tida como uma das maiores mobilizações sindicais.

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Questionado sobre o futuro das negociações com o Governo, o líder da UGT não afastou a possibilidade de novas paralisações, afirmando que “a greve nunca pode ser excluída quando existe um processo negocial em curso”. No entanto, esclareceu que não está, para já, nenhuma nova greve geral prevista, frisando que qualquer decisão dependerá da auscultação dos sindicatos filiados.

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Mourão lamentou ainda a falta de avanços nas conversações com o Governo, garantindo que “até ao momento não se sentiu verdadeira vontade negocial”.

Apesar disso, acredita que a paralisação de hoje pode ajudar a desbloquear posições: “Uma negociação só se faz quando ambas as partes estão dispostas a ceder sem pôr em causa os direitos dos trabalhadores.”

Esta é apenas a quinta greve geral conjunta de CGTP e UGT em quase meio século de democracia, sublinhando o peso e a excecionalidade da iniciativa.

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