A multinacional de transporte Uber registou prejuízos de 108 milhões de dólares (90 milhões de euros) no primeiro trimestre, muito abaixo dos 2,9 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros) registados no mesmo período do ano passado.
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Para esta melhoria de resultados, que não obstante permanecem negativos, contribuiu a alienação da unidade de veículos autónomos, isto é, que circulam sem condutor, a designada Advanced Technologies Group (ATG), à empresa emergente Aurora.
As receitas baixaram 11% homólogos, para 2,9 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros), segundo informação divulgada ao mercado na quarta-feira.
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A alienação da ATG permitiu um encaixe imediato de 1,6 mil milhões de dólares (1,33 mil milhões de euros), que pode subir nos próximos anos até aos quatro mil milhões (3,33 mil milhões de euros).
Além da ATG, os resultados de hoje permitiram ver de forma clara a forma como a pandemia mudou o negócio da Uber.
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Se no início de 2020, antes da pandemia, o transporte de pessoas era a principal fonte de receita da Uber, com 2,5 mil milhões de dólares (2 mil milhões de euros), agora este valor caiu 65%.
Ao contrário, o negócio das entregas ao domicílio de comida (Uber Eats) e encomendas (Uber Freight) cresceu 215% e 51% respetivamente.
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