A Entidade Regional de Turismo do Centro “investiu” mais de 130 000 Euros em contratos por ajuste directo a empresas envolvidas na realização da Feira do Património.
A SPIRA, Lda, com sede em em Vila Nova da Baronia, apresentada como promotora do evento, recebeu 91 020.00 Euros para efectuar as “Obrigações de autoria e conceção do Projeto “Feira do Património.pt”, a programação e gestão das atividades apresentadas no decorrer do evento”.
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Na lista de ajustes directos segue-se o aluguer durante 3 dias de uma tenda à Telfor pelo valor de 25 830.00 Euros, de uns bens empregues 9 480.00 Euros para a empresa (O Cubo) produzir o Video Mapping e de 7 260.00 Euros à Pacatodisseia, Lda para “Prestação de Serviços para Produção da Feira do Património”.
Verifica-se assim que só a Turismo do Centro “enterrou” mais de 130 000 Euros numa feira que teve pouco mais do que uma dúzia de stands, sem atracções culturais que projectem Coimbra a nível nacional, onde até o espectáculo de vídeo mapping, (com grande êxito na Universidade de Coimbra), teve fraca adesão de público, e, se uma boa parte do espaço não fosse ocupado com mesas de restaurante, a tenda apresentaria um aspecto ainda mais desolador e encafuado.
Notícias de Coimbra ainda não conseguiu apurar os montantes gastos pela Direcção Regional de Cultura do Centro, da Universidade de Coimbra e da Câmara Municipal de Coimbra do evento que podia ter marcado o último fim de semana no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.
Para além destes parceiros locais e regionais, a Feira do Património contou ainda com o apoio da Fundação Millennium BCP.
O site do evento não indica para quem revertem as receitas da venda de bilhetes e o aluguer de espaço aos expositores da edição de 2015.
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