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Turismo do Centro com “muitos cancelamentos” no Natal e Passagem de Ano (com vídeo)

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 30-12-2021

O presidente da Turismo do Centro acredita que o setor viverá uma recuperação “franca e rápida” no primeiro trimestre de 2022 e para isso contribuirá a Páscoa tardia. No Natal e na Passagem de Ano há a registar “muitos cancelamentos”, afirma Pedro Machado ao NDC, mas há zonas, como a Serra da Estrela, em que os hotéis têm a lotação a 100%.

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“A Páscoa mais tardia vai-nos permitir essa recuperação e, retomando os fluxos normais, podemos devolver esses contributo que o Governo está a confiar aos empresários do turismo. Estou convencido que serão os primeiros a devolver ao Estado português os apoios com o fruto dos seus impostos e trabalho”, disse Pedro Machado ao NDC.

Falando de um 2021 agridoce, o presidente da Turismo do Centro sublinha que este ano “teve dois lados: o infeliz da pandemia, talvez o mais grave que Portugal registou, e uma segunda metade do ano francamente positiva, com uma aposta extraordinária do mercado nacional que acudiu em força com números até superiores ao ano de referência que era 2019”. Para o responsável, o segundo semestre do ano “permitiu também a recuperação de alguns mercados externos, como o caso do Brasil, Alemanha, centro da Europa”, um “reganhar da confiança desses mercados internacionais”, que Pedro Machado atribui ao “processo de vacinação avançado em Portugal”.

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Lembrando que o setor do turismo regista uma interrupção da sua atividade de 16 meses, o responsável sublinha que no final de novembro, 68% dos portugueses acreditavam que iam ter uma Passagem de Ano normal e 64% dos empresários esperavam um número de dormidas superior ao ano passado. O aumento do número de casos de Covid-19 veio “perturbar as expetativas que tinham sido criadas e que estão confirmadas nos muitos cancelamentos de reservas, quer do ponto de vista do alojamento, quer das refeições”.

“O Natal e Passagem de Ano seriam um bom culminar dos meses extraordinários de junho, julho, agosto, setembro, mas infelizmente quer por força da pandemia, e sobretudo porque falta muita informação, assim não foi”, sustentou. Para o presidente da Turismo do Centro, a pandemia ” abriu janelas de oportunidade” e “espaço para que territórios normalmente conotados com a chancela do interior, da baixa densidade, tivessem sido mais procurados”.

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“Hoje as preferências estão nos hotéis horizontais, unidades de alojamento mais pequenas, muitas delas caraterísticas da nossa região Centro”, afirma Pedro Machado, revelando que a tendência trazida pela pandemia fez com que em zonas como a “Serra da Estrela, da Lousã e da Gardunha” as reservas se situem nalguns casos nos 100% ou muito perto.

Veja o direto NDC com Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro:

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