Com a chegada da Black Friday e com o Natal mesmo ao virar da esquina, a época de maior consumo do ano ganha força — e, num país onde mais de 80% das pessoas já comprou ou vendeu produtos em segunda mão, segundo um estudo da Wallapop, torna-se essencial capacitar os consumidores para realizarem transações seguras e informadas.
Para isso, reunimos um guia simples e completo com o vocabulário mais usado, as melhores práticas e os cuidados indispensáveis para participar neste mercado de forma consciente e responsável.
No universo da revenda, as descrições dos produtos variam bastante e podem gerar dúvidas. Termos como “como novo”, “bom estado” ou “usado” ajudam compradores e vendedores a alinhar expectativas.
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“Como novo com etiqueta” refere-se a artigos sem sinais de uso e ainda com a embalagem ou etiqueta original; “como novo sem etiqueta” significa que o produto não apresenta desgaste, mas já não mantém a embalagem; “muito bom estado” descreve peças usadas poucas vezes e praticamente sem marcas; “bom estado” indica um artigo funcional, com pequenas marcas de utilização; “usado” corresponde a objetos com desgaste visível, mas ainda operacionais; e “com defeito” identifica produtos que podem não funcionar plenamente e exigir reparação.
Para quem vende, há práticas que aumentam a probabilidade de sucesso: fotografias nítidas e bem iluminadas, tiradas de vários ângulos; descrições completas e honestas que incluam marca, medidas, ano de compra, estado real e motivo da venda; preços justos e alinhados com o mercado; um perfil atualizado e credível; e uma comunicação rápida e transparente, capaz de transmitir confiança ao comprador. Já no que toca à segurança, há regras fundamentais que minimizam riscos de fraude ou de receber produtos diferentes do anunciado.
Não deve ser partilhada informação pessoal, uma vez que plataformas como a Wallapop já disponibilizam todos os dados necessários. A autenticação de dois fatores é recomendada para reforçar a proteção da conta, e qualquer comunicação duvidosa fora da plataforma — especialmente emails com links — deve ser ignorada. Os pagamentos devem sempre ser feitos dentro da aplicação, recorrendo a ferramentas de proteção ao comprador, como a Wallapop Protect, que retém o valor até o comprador confirmar que recebeu o produto em boas condições. Guardar comprovativos e registos de conversas é igualmente importante caso surja algum problema.
Para além de permitir poupar ou ganhar dinheiro, participar no mercado de segunda mão tem um impacto ambiental muito positivo. Ao prolongar a vida útil dos produtos, reduz-se a necessidade de fabricar novos, diminuindo o consumo de matérias-primas, energia e a produção de resíduos. Comprar e vender em segunda mão é, por isso, uma escolha económica, prática e cada vez mais alinhada com um estilo de vida sustentável.
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