Coimbra

Três famílias já realojadas em Condeixa-a-Nova

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 14-10-2018

Três famílias de Condeixa-a-Nova ficaram desalojadas no sábado à noite na sequência do furacão Leslie, mas foram entretanto realojadas e estão a ser acompanhadas pelos serviços da Câmara Municipal, disse o presidente da autarquia.

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Nuno Moita – Presidente da AIRC

Em declarações à agência Lusa, Nuno Moita explicou que duas destas famílias, acompanhadas pelos serviços sociais da Câmara, foram realojadas em casas de familiares e uma outra na Santa Casa da Misericórdia.

“Os telhados levantaram e tornaram inabitáveis aquelas habitações. Há outros casos semelhantes, mas em anexos agrícolas”, disse.

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Nuno Moita disse ainda que mais de metade deste concelho do distrito de Coimbra está sem energia elétrica.

“Vários equipamentos da Câmara também ficaram danificados e as piscinas municipais, neste momento, estão inutilizáveis”, referiu à Lusa.

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Na Praça da República, acrescentou, várias árvores centenárias caíram – “o que dá perfeitamente a imagem da força do furacão” – e, felizmente, não há feridos a registar.

Na Zona Industrial, em Ega e Venda da Luísa, há também registo de prejuízos, sublinhou Nuno Moita.

A tempestade Leslie provocou 27 feridos ligeiros, 61 desalojados e quase 1.900 ocorrências comunicadas à Proteção Civil, de acordo com o balanço mais atualizado desta autoridade.

De acordo com o comandante Rui Laranjeira, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), todos os feridos apresentavam ferimentos ligeiros, ainda que tenham sido transportados a uma unidade de saúde parar receberem tratamento. A ANPC registou ainda três pessoas assistidas no local, que não necessitaram de ser levadas a unidades de saúde.

A tempestade fez ainda 61 desalojados, 57 dos quais no distrito de Coimbra, um em Leiria e três em Viseu.

Das 1.890 ocorrências registadas pela ANPC, 1.218 diziam respeito a quedas de árvores e 441 a quedas de estruturas, tendo o vento sido o fenómeno que causou maior número de ocorrências, segundo Rui Laranjeira.

De acordo com o comandante, o distrito de Coimbra foi o mais afetado, seguindo-se os de Aveiro, Leiria e Viseu.

No terreno estiveram 6.373 operacionais e 2.002 meios terrestres.

A maioria das estradas cortadas devido ao mau tempo já foi reaberta, indicou Rui Laranjeiro, destacando-se o IC2, o IP3 e a A1, na região de Coimbra.

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