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Tragédia diária: Daniel Chapo pede condução prudente e atenta após acidente que matou 7 pessoas
O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, lamentou hoje a morte de sete pessoas vítimas de um acidente de viação em Maputo, pedindo aos automobilistas condução prudente, responsável e atenta para travar a sinistralidade rodoviária.
Em comunicado da Presidência, o chefe do Estado moçambicano apelou aos automobilistas e demais utentes das estradas a “pautarem por uma condução prudente, responsável e atenta”, sublinhando que o “respeito pelo código de estrada continua a ser fundamental para preservar vidas e evitar mais derramamento de sangue nas vias nacionais”.
A nota da Presidência indica que o Presidente reafirma o compromisso do Estado moçambicano de continuar a trabalhar com as instituições competentes na prevenção de acidentes, na educação rodoviária e na promoção de maior segurança nas estradas.
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“O chefe do Estado encoraja igualmente todas as entidades envolvidas na gestão de tráfego, fiscalização e assistência às vítimas a redobrar esforços para garantir que tragédias como esta sejam prevenidas e reduzidas”, lê-se no comunicado.
Pelo menos sete pessoas morreram hoje e outras duas ficaram gravemente feridas na sequência de um acidente de viação no distrito moçambicano da Manhiça, no sul do país, avançou o Ministério dos Transportes e Logística.
Segundo o executivo, a colisão ocorreu às 07:00 locais (menos duas horas em Lisboa) no distrito da Manhiça, na província de Maputo, sul do país, envolvendo um veículo pesado de passageiros, que seguia o sentido Maputo-Quelimane (centro do país) que embateu num semicoletivo de passageiros que seguia em direção à vizinha África do Sul.
Entre as causas do acidente aponta-se para o excesso de velocidade e ultrapassagem irregular, segundo o Ministério, com a polícia moçambicana também a avançar com as mesmas causas.
Além dos sete mortos, entre o autocarro e o ‛minibus’, registaram-se dois feridos graves, alguns feridos ligeiros e danos materiais avultados nos dois veículos, disse à comunicação social José Novela, chefe de Instrução e Educação Pública no Departamento de Trânsito na província de Maputo.
Em 04 de dezembro, o Governo moçambicano avançou querer “tolerância zero” a condutores infratores para evitar acidentes nas estradas durante a quadra festiva, disse o ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe.
“Se nós colocarmos tolerância zero para todo aquele que conduzir sem carta de condução vamos reduzir em grande medida os acidentes”, disse o governante.
Em 27 de novembro, O Presidente moçambicano avisou a polícia para tomar medidas que travem a sinistralidade rodoviária, que também associa às práticas de corrupção na corporação, não compreendendo como é que os comandantes conseguem “dormir” neste cenário.
“Companheiros, do que é que estão à espera para tomarem medidas corretivas para pararem com os acidentes de viação? Não faz sentido que vocês consigam apanhar sono, enquanto vidas inocentes se perdem na via pública, por apadrinhamento criminoso e cúmplice daqueles que podiam controlar e evitar estes acidentes de viação”, criticou Daniel Chapo.
Na mesma ocasião, o chefe de Estado apontou que só de janeiro a setembro se registaram 408 acidentes de viação em todo o país, contra 459 em 2024, que provocaram 662 mortes, quando no mesmo período de 2024 foram contabilizadas 555 vítimas mortais, dados que mostram que a sinistralidade é “mais mortífera” do que a malária, que registou 308 mortes hospitalares em 2024.
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