Coimbra

Trabalhadores dos CTT em Coimbra fazem greve de cinco dias

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 08-11-2018
 

 

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Os trabalhadores do Centro de Distribuição Postal (CDP) de Coimbra, em Taveiro, queixam-se de sobrecarga de trabalho e degradação do serviço e vão realizar uma greve entre os dias 26 e 30.

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Em cada dia, a iniciativa deverá afetar o “segundo período de trabalho”, após o almoço, informou hoje em comunicado o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT).

O SNTCT, filiado na CGTP, adianta que a greve foi aprovada hoje, por unanimidade, num plenário dos trabalhadores daquela unidade dos CTT – Correios de Portugal, que no dia 26 desfilarão em manifestação, na Baixa de Coimbra, entre a avenida Fernão de Magalhães e a praça 8 de Maio, com passagem no largo da Portagem.

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Nesse plenário, os trabalhadores do CDP “denunciaram a existência de diversos problemas deste local de trabalho, dos quais salientam como principal e mais preocupante a sobrecarga de trabalho e consequente degradação do serviço”.

Esta situação “torna impossível o cumprimento do horário de trabalho, bem como o cumprimento dos padrões de qualidade, diariamente, na execução dos respetivos giros e tarefas”.

A falta de trabalhadores implica “a existência diária de giros em dobra”, além de outros problemas.

O sindicato defende uma “revisão de giros”, alertando que as condições de trabalho não estão asseguradas na sala de registos, sendo esta um “espaço sem segurança dos valores”.

Alguns “objetos demasiado volumosos para transporte nos motociclos” comprometem “a segurança dos trabalhadores”, acrescenta.

Por outro lado os PDA, computadores de bolso, “geram demoras na entrega de correio que se reflete no tempo de trabalho”.

Os trabalhadores decidiram que, “a partir da presente data, praticarão com o máximo de rigor o cumprimento dos horários de trabalho, exigindo a resolução imediata dos problemas” referidos.

“Aos gestores locais, não são fornecidos os meios adequados, nem dadas condições para o correto desenvolvimento da atividade”, lamentam.

O sindicato realça na nota que a administração dos CTT não deu resposta às reivindicações aprovadas num primeiro plenário, realizado na sexta-feira, o que levou os trabalhadores a avançarem para a greve.

A falta de recursos humanos resulta na “degradação do serviço e incumprimento dos padrões do mesmo, bem como do serviço público e universal de correio” a que os CTT estão vinculados.

A agência Lusa tentou obter a posição dos CTT, através do seu gabinete de imprensa, o que ainda não foi possível.

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