Coimbra
Trabalhadores de lares e IPSS denunciam pressões e “sacrifício insano”
Os trabalhadores em serviço nos lares e no apoio ao domicílio de acamados e idosos queixaram-se hoje de pressões e ilegalidades, defendendo que a proteção dos utentes não pode implicar a imposição de “um sacrifício insano” a estes profissionais.
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A posição partiu do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social (STSSSS), que diz representar os trabalhadores que estão “na linha da frente no combate à crise provocada pela covid-19”, nas estruturas residenciais e lares de idosos, lares de pessoas portadoras de deficiência, nos serviços de apoio a domicílio a acamados e a idosos dos centros de dia, que se encontram encerrados, assim como os restantes trabalhadores das IPSS e Misericórdias.
“É com grande preocupação que assistimos a um conjunto de ilegalidades e pressões inaceitáveis sobre esta classe de profissionais”, afirmou a estrutura sindical, em comunicado.
O sindicato garante que estão a ser impostas regras às instituições, ao nível da contenção, higiene, saúde e gestão de recursos humanos que “não se coadunam com os requisitos legais”, nomeadamente nos rácios de trabalhadores por utente.
De acordo com a mesma fonte, há também falta de equipamento de proteção individual: máscaras, luvas, gel desinfetante e outros produtos.
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O sindicato denunciou igualmente a “imposição de horários abusivos, sem qualquer enquadramento legal”.
Segundo a estrutura sindical, há instituições que pretendem que os funcionários trabalhem “14 dias seguidos, em dois turnos diários (incluindo o período noturno) de 12 horas cada turno”.
Os trabalhadores exigem, assim, “respeito e cumprimento dos direitos laborais”, o pagamento do trabalho realizado e o enquadramento das tarefas desempenhadas.
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