Economia

Trabalhadores da Infraestruturas de Portugal iniciam greve parcial na quarta-feira

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 anos atrás em 27-07-2021

Os trabalhadores da IP – Infraestruturas de Portugal iniciam na quarta-feira uma greve parcial, que termina em 08 de agosto, e uma greve ao trabalho extraordinário, até 15 de setembro, por aumentos salariais e melhores condições de trabalho.

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A greve parcial decorrerá das 10:00 às 12:00 e das 17:00 às 19:00 de cada dia, até 08 de agosto, data a partir da qual continuará a greve a todo o trabalho extraordinário, com fim marcado para 15 de setembro.

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As paralisações foram convocadas pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), pelo Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTECOP), pelo Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), pelo Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA), pelo Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA) e pelo Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF).

As estruturas sindicais reuniram-se na segunda-feira com os representantes da empresa e da tutela governamental, mas sem resultados positivos, pelo que decidiram manter a ação de protesto.

“Estivemos reunidos durante três horas e meia, mas não chegamos a acordo em nenhuma matéria por isso vamos avançar com a greve”, disse à agência Lusa António Salvado, dirigente do SINFA.

Segundo o sindicalista, a greve deverá afetar a circulação de comboios de longo curso e regionais.

Os trabalhadores da IP e das suas participadas (IP Engenharia, IP Património e IP Telecom) reivindicam aumentos salariais dignos para todos, a atualização do valor do subsídio de refeição e a integração do Abono de Irregularidade de Horário na retribuição.

Exigem ainda o cumprimento integral do Acordo Coletivo de Trabalho e o respeito pela negociação coletiva como fator de resolução e prevenção de conflitos.

A contratação de trabalhadores é outra das reivindicações, assim como a melhoria das condições de higiene e segurança, nas instalações sociais e nos locais de trabalho.

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