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Touradas de morte começam hoje nas Festas de Barrancos

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 29-08-2022

Quatro toureiros, um deles português e os outros espanhóis, e uma novilheira espanhola vão lidar os touros de morte, a partir de hoje, na edição deste ano das Festas de Barrancos, no distrito de Beja.

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Os tradicionais festejos, que começaram no domingo, com as cerimónias religiosas em honra de Nossa Senhora da Conceição, padroeira desta vila raiana no Alentejo, prolongam-se até quarta-feira e marcam o regresso após dois anos de ausência devido à pandemia de covid-19.

Mas o destaque da que também é conhecida como “Fêra de Barrancos”, e que muita polémica causou ao longo dos anos, é o que a organização, a comissão de festas, intitula como “Tradicionais Festejos Taurinos”, ou seja, as touradas com touros de morte, que arrancam hoje.

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“Nos anos normais, quando acabamos a feira já estamos a contar os dias para chegar a próxima. Agora, pode imaginar. Dois anos sem isto, o pessoal está mesmo com muita sede”, disse hoje à agência Lusa Luís Lérias, da comissão de festas.

Após as celebrações religiosas de domingo, estes três dias de festas obedecem praticamente à mesma rotina, com o ‘tiro de partida’ a ser dado às 08:00 com os tradicionais “encerros”.

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Através dos “encerros”, os touros a lidar nas touradas de morte – as únicas legais em Portugal, devido a um regime de exceção aprovado há precisamente 20 anos (em 2002) – são conduzidos até aos curros da praça de touros.

Entre hoje e quarta-feira, sempre às 18:00, realizam-se estas touradas, animadas pela Banda Filarmónica Fim de Século e com a improvisada praça de touros cheia, construída anualmente e de propósito para as festas, na Praça da Liberdade, no centro da vila.

O toureiro português Joaquim Ribeiro (“Cuqui”) e a novilheira espanhola Rocío Romero lidam os touros de hoje, seguindo-se, na terça-feira, os toureiros Oliva Soto e Pepe Moral, enquanto na quarta-feira é a vez do toureiro Manuel Perera.

Também seguindo a tradição, essa última corrida vai terminar com a lide, por aficionados, de uma vaca, que depois é morta na arena no meio de uma roda de pessoas.

Após dois anos de paragem devido à covid-19, Luís Lérias salientou que o movimento de visitantes e de barranquenhos que regressam à terra por altura das festas também é benéfico para a hotelaria e comércio local.

“Já se vê hoje muito movimento e, claramente, para a hotelaria e a restauração isto é um desafogo. Estiveram dois anos mais parados e isto é um renascer, também vão repor algumas coisas que perderam nestes dois anos”, destacou.

O ‘cachondeo’ (divertimento) das Festas de Barrancos prolonga-se pelas noites fora, com espetáculos musicais, a partir das 22:00, na Praça da Liberdade, e com orquestras de bailes e DJ, a partir das 00:30, no Quintalão de Festas.

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