Tomar banho é uma das rotinas mais comuns do dia a dia, mas a frequência ideal continua a gerar debate.
Mais do que uma questão de higiene, o banho é também sinónimo de bem-estar, podendo ajudar a começar o dia com energia ou a relaxar antes de dormir. No entanto, a quantidade de banhos que cada pessoa deve tomar varia conforme o clima, o estilo de vida, a profissão e até a condição da pele.
Em Portugal, o duche diário é um hábito generalizado, sobretudo de manhã ou ao final do dia. Nos dias mais quentes, ou em profissões que exigem maior esforço físico ou contacto com produtos químicos, são comuns dois banhos por dia. Ainda assim, especialistas lembram: não existe uma regra única para todos.
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Segundo recomendações médicas, o essencial é manter a pele saudável e hidratada. Banhos demasiado frequentes podem provocar comichão, pele seca ou gretada, e até facilitar infeções, sobretudo em crianças, idosos ou pessoas com doenças dermatológicas. Já a falta de banho pode causar mau odor e favorecer problemas de pele.
Os cuidados certos fazem a diferença, segundo o Hospital da Luz: “prefira duches rápidos (5 minutos bastam); use água morna, nunca demasiado quente; evite sabonetes agressivos ou com perfume intenso; seque-se suavemente, sem friccionar a toalha; aplique hidratante após o banho, especialmente no inverno; e feche a torneira enquanto se ensaboa para poupar água”.
A mensagem é simples: o banho diário é seguro se for feito com moderação e com os cuidados certos. Mais importante do que a frequência é respeitar as necessidades da pele — e cuidar tanto da saúde como do planeta.
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