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Together in electric dreams

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 11-11-2014

A Câmara Municipal de Coimbra deu luz verde a um sonho do Presidente e da Vereadora da Cultura e Turismo.

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A oposição ainda ligou o sinal amarelo por uma ou duas vezes, mas como  nem sequer chegou ao laranja, Manuel Machado e Carina Gomes podem começar a pensar em satisfazer o desejo de nos presentar com uma linha de eléctricos entre as bandas da Alegria e as periferias do Portugal dos Pequenitos.

Pelas contas da CMC, o evento que promete ficar na história com peças de museu vai custar 4 250.000 Euros, isto se o carro de 1911 não avariar e a obra não derrapar na ponte de Santa Clara, como deslizou a a Ponte Rainha Santa, perdão, a Ponte Europa, que é como o nosso “mayor” gosta de a tratar.

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De acordo com CMC, a mesma dispõe, nesta altura, de um espólio de oito viaturas – três de 1911, uma de 1912, três de 1928 e uma de 1930 – o que, só por si, constitui um motivo adicional de interesse. Recorde-se ainda que a mobilidade elétrica, hoje tão na moda um pouco por todo o mundo, tem, em Coimbra, uma tradição mais do que centenária.

A solução de trajeto proposta, que admite aperfeiçoamentos, parte do Parque Dr. Manuel Braga em direção à Portagem e atravessa a Ponte de Santa Clara, prevendo-se que esta passe a ter três vias rodoviárias. Em todo o percurso, a interação com o tráfego automóvel far-se-á por intermédio de sinalização luminosa. Da Ponte de Santa Clara, segue-se a passagem pela Av. João das Regras e a entrada na Rua Feitoria dos Linhos. Nesta artéria, está previsto um troço de duplicação da linha ferroviária, numa extensão de 60 a 70 metros, para cruzamento de viaturas. No restante trajeto, a linha terá via única.

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Após a Rua Feitoria dos Linhos, o trajeto segue para a Estrada das Lágrimas, onde o trânsito rodoviário deverá processar-se apenas num sentido. O percurso desta linha histórica passa ainda pela Rotunda das Lages e termina junto ao Exploratório. No total, a futura Linha de elétricos terá uma extensão de cerca de 2 km, sendo que a viagem entre o Parque Dr. Manuel Braga e o Exploratório deverá demorar cerca de um quarto de hora (meia hora no caso de ida e volta). O custo previsto para a implantação do projeto é de 4.250.000 euros.

A execução do mesmo obriga ainda a uma Avaliação de Impacte Ambiental e a um estudo de tráfego que avalie as implicações/interferências que o trajeto tem no trânsito, nomeadamente nas chamadas horas de ponta. Por último, será ainda desenvolvido um estudo da sinalização luminosa de circulação de toda a área envolvente, que enquadrará o funcionamento da linha histórica com o tráfego rodoviário, no percurso preconizado.

Segundo a CMC “Esta é mais uma forma de diversificar os espaços de fruição turística, ampliando a experiência dos visitantes que poderão passar a conhecer pontos de interesse que habitualmente estão ausentes dos circuitos mais tradicionais da cidade”.

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