Cidade

Tocá Rufar. Festa!

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 16-07-2015

Manuel Machado –  Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Celeste Amaro – Delegada Regional da Cultura e José Miguel Júdice – Presidente da Fundação Inês de Castro, inauguraram hoje, 16 de julho, na Colina de Camões, a 7ª edição do Festival das Artes.

PUBLICIDADE

IMG_7665

Antes, no Museu Municipal, no Edifício Chiado, o mesmo José Miguel Júdice, Carina Gomes – Vereadora da Cultura e Clara Almeida Santos – Vice- Reitora da Universidade, apresentaram a exposição de fonografias A MINHA UC TEM 725 ANOS.

PUBLICIDADE

O início do Festival das Artes fica marcado pela actuação do grupo de percussão Tocá Rufar, que mostrou a sua “Festa dos Bombos” entre a Ferreira Borges e a Quinta das Lágrimas.

 Veja  AQUI as fotografias e os vídeos

PUBLICIDADE

publicidade

FESTIVAL DAS ARTES | PROGRAMA 17 de Julho, 6.ª feira

11h00 – Serviço Educativo: “O Mercador de Festinhas”, pela Camaleão

No segundo dia do Festival das Artes, o Jardim da Quinta das Lágrimas torna-se palco para o teatro para a infância.

A peça “O Mercador de Festinhas”, pela companhia Camaleão é apresentada às crianças de Coimbra, às 11h do dia 17 de Julho. O espectáculo conta a história de um Mercador de Festinhas que, triste com o mundo e cansado da indiferença, vem visitar-nos, com o seu acordeão e uma velha mala, e connosco tentar mudar a vida das pessoas.

Os bilhetes têm um custo de 1€.

Este espectáculo, que tem o patrocínio da Fundação Luso, é novamente exibido no dia 24 de Julho.

18h00 – Serviço Educativo: “Coimbra é uma Festa”, residência de leitura

Nos jardins da Quinta das Lágrimas, A Alma Azul convoca para a sua Residência de Leitura as páginas magníficas de Ruben A.

Ruben A. frequenta a Universidade de Coimbra entre 1942 e 1945. Na sua autobiografia “O Mundo à Minha Procura II” escreve, com o seu estilo único e  inconfundível, extraordinárias páginas sobre a cidade de Coimbra, a Universidade, Miguel Torga e a Europa em guerra. Nestas, a criação da República BABAOU – inspirada no surrealismo –, no Largo de Santana, a vida académica cheia de acontecimentos marcantes e as paixões que sacodem o jovem Ruben A. transformam Coimbra numa cidade em Festa.

Esta residência de leitura é orientada por Elsa Ligeiro e realiza-se no dia 17 de Julho, às 18h.

Esta actividade tem o custo de 1€.

19h00 – Ciclo das Artes Plásticas: Inauguração das exposições  “Vieira da Silva na Capela do Tesoureiro – MNMC” e “Escrita íntima, cartas e desenhos – Arpad Szenes e Vieira da Silva” no Museu Machado de Castro

No  Museu Machado de Castro inauguram às 19h “Vieira da Silva na Capela do Tesoureiro – MNMC” e “Escrita íntima, cartas e desenhos – Arpad Szenes e Vieira da Silva” duas exposições produzidas em parceria pela Fundação Inês de Castro, Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva e Museu Nacional Machado de Castro.

A exposição “Escrita íntima, cartas e desenhos – Arpad Szenes e Vieira da Silva”, que está patente até ao dia 17 de setembro, reúne uma selecção de obras de ambos os artistas, nomeadamente obras de pouco conhecidas e maioritariamente sobre o papel e de pequenas dimensões que pertencem à Fundação e que são testemunhos da relação íntima deste casal. Muitos destes trabalhos eram cartas de amor gráficas, registos de afectos, que não tinham como objectivo o espaço público.

“Os três núcleos temáticos que orientam a exposição seguem a estrutura organizativa do volume de correspondência com o mesmo nome, editado em colaboração com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda: os primeiros anos, com produção artística anterior e posterior ao matrimónio (1930) até ao exílio para o Brasil, em 1940; o período de sete anos em que o casal viveu no Rio de Janeiro; e, finalmente, o período do pós-guerra e regresso do casal à Europa.

Vieira da Silva era portuguesa e Arpad Szenes húngaro. As cartas que acompanham a exposição, escritas num francês, estrangeirado, revelam uma linguagem peculiar, com códigos e léxicos próprios. O processo de leitura, transcrição e edição da correspondência foi fundamental para a compreensão do quotidiano e decifração da esfera íntima dos artistas; da forma como essa intimidade absorveu o espírito do tempo. São documentos com um valor biográfico significativo que favorecem o conhecimento da personalidade de ambos e que ajudam à compreensão da produção artística, aqui apresentada.” (Marina Bairrão Ruivo, Directora do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva).

Com curadoria de Marina Bairrão Ruivo, directora do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva, a exposição inaugura no dia 17 de Julho, às 19h00, na sala de exposições temporárias do Museu Machado de Castro, e estará em Coimbra até dia 17 de Setembro. Simultaneamente, na Capela do Tesoureiro, estarão expostas quatro importantes pinturas de Vieira da Silva, de 17 a 27 de Julho.

Esta exposição conta com o patrocínio de Santander Totta.

21h30 – Ciclo do Cinema: “El Ángel Exterminador” (“O Anjo Exterminador”, 1962) de Luis Buñuel no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha

No dia 17, às 21h30, é exibido o filme “El Ángel Exterminador”  (“O Anjo Exterminador”), uma obra de 1962, do realizador espanhol Luís Buñuel, pai do surrealismo cinematográfico e um dos mais originais realizadores  da história do cinema.

Neste filme, personagens da sociedade aristocrata vêem-se presos, após o jantar, numa das salas da mansão. Não há nada físico que os impeça de sair, contudo há algo que os faz reféns de portas e grades imaginárias. Os dias passam e as barreiras imaginárias mantêm-se, mas as convenções sociais vão caindo e as máscaras desprendem-se de cada personagem, aflorando os mais primitivos instintos: desejos sexuais reprimidos, a fome, a sede e até mesmo a morte.

A projecção de “El Ángel Exterminador” é feita no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, e os bilhetes têm um custo de 1€. Este ciclo é comissariado por Pedro Mexia e tem a colaboração do Fila K Cineclube.

 

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE