Justiça

Tia da grávida da Murtosa revoltada: “Tem que morrer o assassino. Já que não há justiça, há morte!”

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 horas atrás em 08-07-2025

O ambiente foi de revolta à saída do Tribunal de Aveiro após a leitura da sentença que absolveu Fernando Valente dos crimes pelos quais vinha a ser julgado, nomeadamente o homicídio de Mónica Silva.

A decisão deixou familiares da vítima indignados, que não pouparam críticas à justiça portuguesa.

A tia de Mónica Silva, exaltada, revelou que “é uma pouca vergonha. É só corrupção. Tem que morrer o assassino. Já que não há justiça, há morte!”, palavras duras que espelham a revolta sentida pela família, que acompanhou todo o processo com expectativa de condenação.

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A decisão de absolvição caiu como um balde de água fria: “A justiça não quis mais provas. Houve júri, houve tudo… para quê? Para isto? Corrupção pura!”, disse indignada. A mulher acusa ainda o sistema judicial de tratar com brandura o arguido: “Desde que lhe deram 15 dias para passar o Natal em casa com a filha que começou a corrupção. Depois fez pornografia com a própria filha! Isto é o exemplo que a justiça portuguesa dá?”.

Visivelmente emocionada, a familiar da vítima acrescentou: “Agora duas crianças vão crescer sem a mãezinha. Isto só acontece aos pobres. Se fosse uma família rica, era tudo diferente. Mas a justiça manda matar. É isso que está a fazer.”

No final, a mulher garantiu que a justiça será feita, de uma forma ou de outra: “Ela tem pai, tem mãe, tem irmãs. A justiça vai ser feita. Este homem vai pagar.”

A sentença de Fernando Valente marca mais um capítulo de tensão entre o sistema judicial e a perceção pública de impunidade e desigualdade. O Ministério Público não descarta a possibilidade de recorrer da decisão.

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