Justiça
Terrenos da Praia da Luz escondem segredos: Armas enterradas e ossos suspeitos encontrados no caso Maddie
Imagem: The Mirror
Investigadores alemães envolvidos no caso do desaparecimento de Madeleine McCann encontraram duas armas de fogo enterradas durante as mais recentes buscas realizadas perto do local onde a criança desapareceu, há 18 anos.
As operações decorreram na zona da Atalaia, um terreno de matagal e construções abandonadas nas imediações da Praia da Luz, no Algarve. A área é habitualmente frequentada por turistas que fazem caminhadas entre a Praia da Luz e Lagos.
A nova fase da investigação foi liderada pelo BKA, o equivalente alemão do FBI, com o apoio da Polícia Judiciária. Várias equipas estiveram no terreno durante vários dias na semana passada, procedendo a escavações e a recolha de vestígios.
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Segundo o Olive Press, para além das armas, foram também enviados para a Alemanha fragmentos de ossos e pedaços de roupa de adulto, que serão agora analisados em laboratório para se avaliar a sua relevância no âmbito da investigação.
Apesar das descobertas, o custo da operação, estimado em cerca de 300 mil libras, está a gerar críticas. Um agente citado pelo MailOnline, afirmou: “Sempre soubemos que seria uma perda de tempo, mas temos de mostrar cooperação. O que esperavam encontrar depois de 18 anos?”, questionou.
Contudo, a imprensa portuguesa indica que as autoridades alemãs consideram que o material encontrado é suficientemente relevante para análise forense.
Este novo desenvolvimento ocorre numa altura em que Christian Brueckner, o principal suspeito no caso, se aproxima da sua possível libertação. Condenado por violar uma mulher de 71 anos, Brueckner, de 48 anos, está a cumprir uma pena de sete anos na Alemanha, com libertação prevista para 17 de setembro — caso pague multas pendentes por infrações de trânsito.
O alemão tem sido apontado como o principal suspeito no desaparecimento de Madeleine McCann desde 2020, embora nunca tenha sido formalmente acusado. Brueckner nega todas as acusações.
O seu advogado, Philipp Marquort, disse que ainda não teve oportunidade de falar com ele sobre as buscas e não fará comentários sobre o que está a acontecer em Portugal.
O caso continua envolto em mistério, com os olhos do mundo a acompanhar cada novo passo das investigações.
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