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Terramoto político nas autárquicas atinge a Região de Coimbra

Imagem: Câmara de Condeixa
Oito câmaras municipais mudaram pela primeira vez de cor política nas eleições autárquicas de domingo, enquanto 15 se mantêm fiéis ao mesmo partido desde as primeiras eleições para as autarquias, em 1976.
Na Madeira, o Chega conquistou a Câmara de São Vicente ao PSD, que governa aquele executivo regional desde 1976.
Esta foi também a primeira câmara que o Chega conseguiu desde que concorre a eleições autárquicas.
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O Partido Socialista ganhou ao PSD em Penedono, no distrito de Viseu, e Mação, em Santarém, enquanto no distrito de Lisboa se verificou o inverso na Lourinhã e em Torres Vedras.
Nessas localidades foram os sociais-democratas que conquistaram câmaras que sempre foram PS.
No distrito de Beja, os socialistas arrancaram a CDU do poder em Serpa.
Por sua vez, o movimento independente “Condeixa Novos Caminhos” conquistou Condeixa-a-Nova ao PS, no distrito de Coimbra.
Já a independente Maria das Dores Meira retirou os comunistas da câmara de Setúbal, onde a própria já foi presidente eleita pela CDU (coligação PCP/PEV) e, após um interregno, regressou, mas desta vez como independente.
As 15 se mantêm fiéis ao mesmo partido desde 1976 dividem-se entre PS, PSD e CDU.
São socialistas desde sempre as câmaras de Gavião e Campo Maior, no distrito de Portalegre, Alenquer, distrito de Lisboa, e Olhão e Portimão, no distrito de Faro.
Há ainda o caso do município de Odivelas, no distrito de Lisboa, que sempre foi presidido pelo PS, mas apenas foi criado em 1998, após a separação de Loures.
Fiéis ao PSD permanecem as autarquias de Câmara de Lobos e Calheta, na Madeira, Boticas e Valpaços (Vila Real), Arcos de Valdevez (Viana do Castelo), Santa Maria da Feira (Aveiro) e Oleiros (Castelo Branco).
Os concelhos de Palmela e Seixal, no distrito de Setúbal, permanecem um bastião da CDU.
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