Economia

Temos 5 passos para o ajudar a poupar gás em casa

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 11 meses atrás em 04-06-2023

Acha que está a gastar mais gás do que queria? Com o aumento dos preços, há cinco passos que pode adotar para reduzir o consumo em casa, e assim poupa algum dinheiro.

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O preço do gás (e não só) disparou, seja ele natural, propano canalizado ou engarrafado, e isso reflete-se na fatura. A DECO reuniu alguns conselhos para o ajudar:

1. Seja eficiente na cozinha:

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Sabia que a cozinha e a casa de banho são os locais onde há maior consumo de energia em casa? Opte por lavar a loiça na máquina, utilizando a capacidade total, em vez de lavá-la à mão. Quando cozinhar, tenha todos os ingredientes preparados antes de acender o fogão ou o forno. E não se esqueça de colocar os tachos nos queimadores de fogão adequados. Tape sempre os tachos para acelerar a fervura. Assim que a água estiver a ferver, baixe o lume. Sempre que possível, cozinhe na panela de pressão. Pode poupar cerca de 15% em gás. Ao cozinhar no forno, não esteja sempre a abri-lo, e tente aproveitar para cozinhar vários alimentos ao mesmo tempo. Desligue-o antes de o cozinhado estar pronto. Pode aproveitar o calor residual para terminar. 

2. Evite banhos de imersão:

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 Prefira os duches rápidos e não deixe a torneira aberta enquanto se lava. Segundo a DECO, um duche diário de 10 minutos – considerando uma família de três pessoas – pode traduzir-se num gasto de entre 5400 e 18 mil litros de água por mês, dependendo da eficiência do chuveiro? Se demorar só cinco minutos, gastará metade. Durante o banho, mantenha a torneira aberta só o tempo indispensável para se molhar e retirar o champô e o gel de duche. Uma família de três pessoas que adote estas medidas pode poupar até 100 mil litros de água por ano. Opte pela instalação de uma cabeça de chuveiro eficiente ou pela instalação de um simples dispositivo para poupar água e gás, mantendo o mesmo conforto.

3. Isolamento térmico:

Opte por manter o aquecimento ligado apenas nas divisões onde se encontra. O ideal seria investir no isolamento térmico da casa, calafetando portas e janelas e tendo uma boa caixilharia para que a temperatura não saia das divisões, especialmente se o aquecimento for a gás. Programe sempre os equipamentos para temperaturas moderadas.

Para aquecer a casa com recurso a eletricidade, os sistemas de ar condicionado são a opção mais eficiente, permitindo poupar cerca de 164 euros por ano face a um termoventilador, explica a associação de defesa ao consumidor. A temperatura adequada, em casa, ronda os 18ºC a 20ºC, no inverno, e os 25ºC, no verão. Ajuste o funcionamento do seu ar condicionado para estes valores. No inverno, durante o dia, abra os estores e os cortinados para deixar a radiação solar entrar e aquecer a casa, fechando-os à noite. No verão, para manter a casa fresca, feche as janelas e as persianas durante as horas de maior calor.

4. Compre eletrodomésticos eficientes:

Opte sempre por eletrodomésticos energeticamente eficientes e, de preferência, com um bom desempenho. No caso dos fornos a gás, escolha um com a função de ventilação interna. Desta forma, o calor é distribuído uniformemente, sem desperdício. Veja as etiquetas energéticas. Para que funcionem corretamente, sem avarias que consumam mais luz e gás, os eletrodomésticos precisam de manutenção. Antes de comprar um equipamento novo, verifique se o antigo tem reparação e se esta sai mais barata do que uma nova compra.

5. Mude para o mercado regulado:

Os consumidores do mercado liberalizado de gás natural já podem voltar a aderir à tarifa regulada, algo que até à mudança da legislação, a 7 de setembro, lhes estava vedado.  No caso do gás natural, o mercado regulado apresenta, neste momento, tarifas mais baixas do que o mercado liberalizado para a generalidade dos perfis de consumo, sobretudo após os grandes aumentos de preços em resposta à crise energética. Se for vantajoso para si mudar, mas beneficiar de descontos comerciais por ter um contrato único de eletricidade e gás natural no mesmo operador, não tem de prescindir da contratação do serviço de eletricidade, embora esta possa estar sujeita a revisões de preço.

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