Justiça

“Telemóvel da idade da pedra” usado para esconder morte de Mónica Silva

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 dia atrás em 28-05-2025

Imagem: DR

No dia em que Mónica Silva completaria 35 anos, surgem novos detalhes sobre o desaparecimento da mulher grávida na Murtosa, em outubro de 2023.

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Em declarações recentes, o inspetor da Polícia Judiciária de Aveiro responsável pela análise das comunicações no caso revelou uma manobra deliberada do principal suspeito, Fernando Valente: o empresário utilizou um telemóvel analógico com mais de uma década, sem acesso à internet, com o objetivo de evitar qualquer tipo de rasto digital.

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A revelação foi feita durante o decorrer da investigação criminal, apontando para uma tentativa clara de dificultar o trabalho das autoridades. O dispositivo em questão, com 13 anos de uso e sem funcionalidades de geolocalização ou acesso a redes móveis modernas, terá sido utilizado para contactar Mónica nos dias que antecederam o seu desaparecimento, pode ler-se no Correio da Manhã.

Fernando Valente, que já havia sido apontado como o principal suspeito do presumível homicídio, continua a ser alvo de uma investigação complexa, marcada por lacunas de prova digital e por elementos que sugerem premeditação. A ausência de sinais electrónicos consistentes dificultou desde o início as diligências policiais e a reconstrução dos últimos passos de Mónica Silva.

O caso continua envolto em mistério, com a Polícia Judiciária a manter as investigações ativas. As autoridades reiteram o apelo à colaboração da população para qualquer informação adicional que possa contribuir para o esclarecimento do desaparecimento da jovem grávida, cuja ausência continua a marcar profundamente a comunidade local.

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