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Teatro da Luz

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 05-03-2014

O Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) sobe ao palco do Teatro de Bolso na quinta-feira para apresentar a peça “Vitral”, agora com desenho de luz, depois de a ter estreado em outubro, às escuras, por falta de apoios.

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“Foi um processo longo e difícil” e, por isso, o elenco do TEUC só acredita que a peça vai estrear quando tiverem os pés em cima do palco e as luzes ligarem às 22:00 de quinta-feira, hora a que o espetáculo “Vitral” começa, explicou Rafaela Bidarra, presidente do grupo de teatro.

Em outubro, o TEUC apresentou a peça às escuras por falta de apoios para pagar a iluminação da sala de teatro, situada no edifício da Associação Académica de Coimbra (AAC), alegando, na altura, que tal aconteceu por cortes que sofreram nos apoios por parte da Universidade de Coimbra (UC).

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Cerca de cinco meses depois, o grupo conseguiu encontrar “uma solução provisória” para estrear a peça com luz, através de uma articulação entre o pelouro da Cultura da UC e o Teatro Académico Gil Vicente (TAGV).

“Esta solução não passa por o TEUC estar ligado ao quadro elétrico da AAC, mas sim do TAGV”, afirmou à Lusa Rafaela Bidarra, avançando que o protocolo com a universidade está em “fase de aconselhamento jurídico”, esperando que esta solução provisória passe a definitiva com a celebração do protocolo até ao final do ano letivo.

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Segundo a presidente do TEUC, existe “vontade de todas as partes para que tudo se resolva”, de forma a se garantir que “as gerações futuras do grupo possam apresentar as peças” no Teatro de Bolso.

O espetáculo, com a duração de 45 minutos e com um elenco de cinco atores, “anda entre o teatro e a dança”, ao mesmo tempo que “procura aproximar a linguagem de Gil Vicente”, autor muito presente no TEUC, “ao universo da dança”, referiu.

A peça “Vitral”, que começou a ser pensada durante a celebração dos 75 anos do TEUC, em 2013, reúne várias gerações do grupo de teatro, sendo a diretora artística, Leonor Barata, e o diretor técnico, Alexandre Mestre, antigos membros do grupo que “se profissionalizaram”, contou Rafaela Bidarra.

A peça fica em cena até domingo.

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