Coimbra

Teatrão vai acolher espetáculos de várias companhias da região Centro (com vídeo)

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 30-08-2021

A companhia de Coimbra O Teatrão vai dinamizar um ciclo de programação dedicado a estruturas profissionais da região Centro, contando com quatro espetáculos até ao final do ano, num projeto que se estende até abril.

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O ciclo, intitulado “Do Centro”, projeto apoiado pelo Garantir Cultura, vai permitir acolher até ao final do ano espetáculos das estruturas Ritual de Domingo, de Viseu, Companhia da Chanca, de Penela, d’Orpheu, de Águeda, e ACERT, de Tondela, anunciou hoje a companhia, na apresentação da programação até dezembro.

“O Teatrão tem a ambição de contribuir para uma rede de circulação de estruturas da região, que permita que as estruturas profissionais possam trabalhar em circuito, que as ponha em contacto com os públicos e que, no fundo, ajude a que a sua presença contribua para a dinâmica da programação das estruturas do Centro”, salientou a diretora da companhia sediada na Oficina Municipal do Teatro (OMT), Isabel Craveiro.

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Segundo Isabel Craveiro, o ciclo contempla tanto estruturas com um trabalho mais longo assim como grupos mais recentes, mostrando também a diversidade das companhias que trabalham na região Centro.

O ciclo arranca com a Companhia da Chanca, que apresenta a 02 de outubro a peça de teatro físico “Sítio”, seguindo-se “Canções Difíceis Fáceis”, um espetáculo músico-teatral da associação d’Orpheu, a 05 de outubro.

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A 08 de outubro, sobe ao palco da OMT o Trigo Limpo Teatro ACERT, que também apresenta um espetáculo músico-teatral, intitulado “CAR 12, A Grande Viagem”, que conta com instrumentos construídos e inventados para essa criação artística.

A 13 de novembro, será a vez de “Aleksei ou a Fé”, do grupo Ritual de Domingo, criado em Viseu no final de 2016, sendo o terceiro e último espetáculo da estrutura em torno da obra “Os Irmãos Karamázov”, do escritor russo Dostoiévski.

A programação d’O Teatrão até dezembro arranca com o seminário da Rede Artéria “Estratégias para inventar o futuro: o interior em análise no pós-pandemia”, no Auditório Municipal de Belmonte, entre 02 e 03 de setembro.

Durante este semestre, vão continuar as oficinas com as duas turmas de “A Meu Ver”, um projeto de três anos em que a companhia trabalha a prática teatral com pessoas cegas e de baixa visão.

Isabel Craveiro explica que enquadrado no projeto “A Meu Ver” o Teatrão adquiriu um equipamento de audiodescrição, composto por uma cabine móvel. Assim os invisuais terão oportunidade de, através de uns fones, ouvir a descrição do espetáculo. Esta é uma iniciativa inclusiva do Teatrão, através de financiamento da DGArtes.

Nesse contexto, a 25 de setembro, O Teatrão organiza um seminário sobre acesso cultural e criação artística, no mesmo dia em que recebe a peça “Aldebarã”, da Terra Amarela, espetáculo que já vai contar com audiodescrição e interpretação em língua gestual portuguesa.

Segundo Isabel Craveiro, o primeiro espetáculo que resulta das duas turmas do projeto deverá estrear-se em março.

Já em dezembro, a companhia de Coimbra estreia a sua nova produção, intitulada “Da Família”, que parte da obra homónima de Valério Romão, abordando as transformações atuais na estrutura e dinâmica das famílias, que vai contar com encenação de Marco Antonio Rodrigues.

A OMT acolhe também “Verdi que te quero Verdi”, da Companhia de Teatro de Almada, entre 18 e 19 de setembro, uma conversa do ‘rapper’ Emicida, que está em residência artística no Centro de Estudos Sociais, e os concertos de Omniae Large Ensemble, no âmbito do festival Jazz ao Centro, e o projeto Luta Livre, do músico Luís Varatojo.

O espetáculo dos finalistas do curso de Teatro da Escola Superior de Educação de Coimbra, que levam ao palco “Tambores na Noite”, de Brecht e a continuação do projeto “Teatro e Memória”, que trabalha junto da população idosa do concelho são outras das iniciativas previstas.

 

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