A escolha entre uma tarifa de eletricidade fixa ou indexada pode ter um impacto significativo na fatura mensal dos consumidores, e a decisão depende, sobretudo, do perfil de consumo e da tolerância ao risco.
As tarifas fixas oferecem estabilidade ao garantir um preço por kWh constante durante um determinado período, normalmente um ano. Já as tarifas indexadas apresentam um valor variável, que pode oscilar diariamente, conforme os preços do Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL), ao qual se somam custos adicionais como gestão, perdas de rede e tarifas de acesso.
Nos últimos anos, as tarifas indexadas chegaram a revelar-se mais vantajosas em períodos de preços baixos no mercado grossista, atraindo consumidores atentos e dispostos a monitorizar regularmente a evolução dos valores. Contudo, os especialistas alertam: este tipo de tarifário implica um maior risco, já que o custo da energia pode subir de forma imprevisível devido a fatores como condições meteorológicas ou instabilidade geopolítica.
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A fatura da eletricidade com tarifa indexada é calculada com base na média dos preços diários praticados no MIBEL, acrescida de diversos encargos adicionais. Para o consumidor final, isso significa que o valor a pagar por kWh pode variar de mês para mês, e por vezes, de forma significativa.
Segundo os dados disponíveis, um valor base de 0,06 euros por kWh pode rapidamente aproximar-se de valores praticados em tarifas fixas, após se considerarem todos os encargos. Ainda assim, num contexto favorável, é possível conseguir poupanças relevantes com as tarifas indexadas, desde que se esteja atento e se possa mudar rapidamente de fornecedor se os preços subirem.
De acordo com a DECO PROteste, não existe uma resposta única. Quem privilegia a previsibilidade e prefere evitar surpresas deve optar por uma tarifa fixa, ideal para orçamentos estáveis. Por outro lado, consumidores mais informados, sem fidelização contratual, que acompanham a evolução do mercado, podem beneficiar com uma tarifa indexada, desde que estejam dispostos a mudar de plano sempre que necessário.
É ainda importante garantir que o contrato não tem fidelização, o que permite ao consumidor trocar de fornecedor sem penalizações, caso encontre uma opção mais vantajosa.
A DECO PROteste disponibiliza um simulador gratuito que permite comparar os diferentes tarifários disponíveis. O utilizador apenas tem de indicar a zona onde reside, se pretende eletricidade, gás ou ambos, e os seus dados de consumo. O simulador apresenta então uma lista de tarifas, da mais barata para a mais cara, incluindo informações adicionais sobre cada proposta.
A mudança de fornecedor é simples, gratuita e rápida, sem necessidade de alterar infraestruturas ou equipamentos.
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