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Tábua quer resposta mais eficaz para agricultores afetados pelos incêndios

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 15-11-2017

O presidente da Câmara de Tábua exigiu hoje que haja uma resposta mais eficaz e desburocratizada por parte do Governo aos agricultores afetados pelos incêndios e considerou que as atuais medidas desincentivam os pequenos produtores.

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“Só os prejuízos até 1.053 euros é que têm atribuição [de apoio] direta. A partir daí, a pessoa tem que preparar um projeto e tem de estar coletada”, contou à agência Lusa o presidente daquele município do distrito de Coimbra, Mário Loureiro.

O autarca considera que o processo, tal como está, gera “revolta nas pessoas” e desincentiva-as a investir face às “burocracias exageradas”, sublinhando que tem recibo queixas de pequenos produtores agrícolas afetados pelo incêndio de 15 de outubro.

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Para Mário Loureiro, o Governo deveria simplificar o processo nos apoios entre os 1.053 e os 5.000 euros, tal como aconteceu em Pedrógão Grande.

“Vem a chuva, vem o inverno e os empresários agrícolas têm que estar preparados para uma nova época para o próximo ano”, frisou o presidente da Câmara de Tábua, afirmando que há “alguma dose de excesso documental que vai prejudicar as pessoas”.

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De acordo com o autarca, há também muitas situações em que as pessoas “não têm disponibilidade financeira para avançar” ou face à idade avançada vão “acabar por desistir dos projetos, o que é terrível e prejudica muito o desenvolvimento económico” da região.

Mário Loureiro chamou também a atenção para os apoios acima dos 50 mil euros, em que está previsto apenas uma ajuda de 50% a fundo perdido.

“Um empresário que tenha uma empresa de média dimensão e receba apenas 50% e não tenha seguros vai pensar se continua”, notou, recordando que não é difícil um agricultor registar um prejuízo superior a 50 mil euros: “Basta ter um espaço agrícola, um anexo ou um barracão e uns animais queimados, que pode ultrapassar possivelmente os 50 mil euros”.

Para o presidente da Câmara de Tábua, esta “é uma medida que não incentiva à continuidade no investimento na agricultura”.

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