Região

Tábua exige solução para Segurança Social que está desde 2023 em loja do mercado

Notícias de Coimbra com Lusa | 17 minutos atrás em 10-09-2025

O presidente da Câmara de Tábua criticou hoje o Governo por ausência de respostas quanto a uma solução para os serviços locais da Segurança Social, que está desde outubro de 2023 numa loja do mercado municipal.

A Segurança Social de Tábua teve de sair do seu edifício em 2023, depois de ter sido identificado pelos serviços camarários um problema de infraestrutura, disse à agência Lusa Ricardo Cruz.

Com o encerramento das suas instalações face à falta de segurança do edifício, a Segurança Social inicialmente deslocalizou todos os seus funcionários para Arganil e Oliveira do Hospital, tendo passado a funcionar, desde outubro de 2023, numa loja do Mercado Municipal de Tábua, com água e luz asseguradas pela autarquia, numa cedência gratuita, explicou.

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Segundo Ricardo Cruz, a Câmara identificou um local que poderia ser arrendado pela Segurança Social, com disponibilidade por parte do proprietário, mas até à data não receberam qualquer resposta por parte da tutela.

“Neste momento, nem o edifício, que é da Segurança Social, foi reabilitado nem se conhece propósito de recuperação do mesmo, nem existe uma alternativa de aluguer do espaço para a Segurança Social funcionar”, notou.

De acordo com o autarca, o município pediu audiência junto da ministra Rosário Palma Ramalho para resolver a situação em maio de 2024, com nova missiva enviada em setembro deste ano, mas, até ao momento, não recebeu qualquer resposta.

“Tábua sente-se lesada”, notou, referindo que as atuais instalações no mercado não asseguram “as necessidades efetivas da Segurança Social”, considerando que o Estado está a fugir às suas responsabilidades.

O edifício onde a Segurança Social funcionava era propriedade deste instituto, que o construiu num terreno cedido pelo município, entre o terminal rodoviário e o mercado municipal.

“Queremos que o edifício seja requalificado e, entretanto, tem de arrendar um espaço que já identificámos como solução temporária”, defendeu Ricardo Cruz, criticando o facto de a situação arrastar-se “há dois anos”.

Face à falta de respostas, o autarca apelou à Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC) para interceder junto do Governo.

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