Christian Brueckner, o principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann, voltou a ser notícia, desta vez por motivos disciplinares na prisão onde se encontra detido.
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O alemão foi esta quinta-feira, 15 de maio, condenado por ter insultado os guardas prisionais durante uma reunião ocorrida em março do ano passado.
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Segundo o The Mirror, Brueckner terá perdido a calma durante uma discussão relacionada com a possibilidade de sair do regime de isolamento. Num acesso de fúria, dirigiu-se aos guardas com expressões ofensivas, acusando-os de o tratarem de forma “desumana” e de serem “motivo de chacota”. Terá mesmo gritado para que se “calassem”.
A situação valeu-lhe agora uma condenação no tribunal de Lehrte, na Alemanha, tendo-lhe sido aplicada uma pena de liberdade condicional e o pagamento das custas judiciais. Como forma de arrependimento, Brueckner enviou mais tarde uma carta aos guardas a justificar o comportamento com um “mau despertar” naquele dia.
Importa lembrar que, na Alemanha, insultar funcionários prisionais é considerado crime. Caso volte a repetir este tipo de conduta, poderá enfrentar novas consequências legais e um eventual prolongamento da pena.
Christian Brueckner cumpre atualmente uma sentença de sete anos por violar uma idosa na Praia da Luz, em 2005 — local onde, dois anos depois, desapareceu a pequena Madeleine McCann. A sua libertação está prevista para fevereiro de 2026, embora o seu envolvimento no caso Maddie continue sob investigação pelas autoridades alemãs e portuguesas.
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