Coimbra

Estradas de Portugal inicia na próxima semana obra para reabrir EN 110 em Penacova

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 06-02-2014

A Estradas de Portugal anunciou hoje que vai iniciar na próxima semana os trabalhos com vista à reabertura ao trânsito da EN 110, em Penacova, encerrada desde 15 de janeiro devido a duas derrocadas.

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A EN 110, que liga Penacova a Coimbra, ao longo da margem direita do rio Mondego, está cortada ao trânsito há cerca de três semanas devido a duas derrocadas na zona de Foz do Caneiro, afetando, além desta localidade, as de Rebordosa e Chelo.

Num comunicado divulgado ao final da tarde, a Estradas de Portugal explicou que teve “de proceder ao lançamento de um procedimento, com vista à contratação da respetiva obra com caráter de urgência, pois está sujeita às regras da contratação pública, e irá dar início à obra de estabilização no início da próxima semana, com custo previsto de 230 mil euros”.

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“A EP promoveu de imediato a análise ao acidente, as necessárias inspeções do terreno e o respetivo levantamento topográfico e concluiu que o maciço rochoso onde se integra este talude se encontrava bastante fraturado, com inclinações muito acentuadas, que não recomendavam a reabertura ao tráfego”, lê-se no documento.

O organismo público salientou ainda que “foi necessário desenvolver um projeto de estabilização do talude de escavação numa altura de intervenção de 25 metros, que ficou concluído no prazo de duas semanas após o acidente”.

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A obstrução da estrada tem obrigado a população a um percurso alternativo para Coimbra de mais 60 quilómetros diários, “por estrada de montanha, não adequada”, segundo a vereadora da Câmara de Penacova Fernanda Veiga.

“Lamentamos todos os constrangimentos que esta situação tem causado junto das populações, na certeza de que empenhamos todos os esforços para garantir as boas condições de circulação e segurança da via, no espaço de tempo mais curto possível”, frisou ainda a Estradas de Portugal.

A interrupção da EN 110 já motivou uma manifestação e o lançamento de um abaixo-assinado por parte de uma comissão de utentes e, na quarta-feira, o PCP e o partido Os Verdes anunciaram procedimentos regimentais na Assembleia da República para obter esclarecimentos e chamar a atenção para o problema.

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