Coimbra

Start Up Incubation Network quer ocupar vazio

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 13-12-2013

 A Start Up Incubation Network (SIN), apresentada hoje em Coimbra, pretende apoiar empresas de diferentes áreas de negócio na cidade e ocupar “um vazio” deixado no setor da incubação, através da aposta em parcerias.

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A SIN, sediada na avenida Sá da Bandeira, poderá acolher no seu espaço físico “até 30 empresas”, tendo como um dos focos “a internacionalização de empresas locais” com “robustez a nível doméstico”, explicou à agência Lusa Hugo Alves Silva, presidente da incubadora, à margem da apresentação, na Praça do Comércio.

De acordo com o presidente da SIN, a incubadora já dispõe, “em potencial, de 750 mil euros de investidores privados abertos a algumas áreas de negócio”, sendo que o processo de investimento arranca no início de 2014.

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“A incubadora começa já com duas empresas integradas: uma publicação ‘online’ e uma aplicação tecnológica na área do turismo”, referiu Hugo Alves Silva, perspetivando-se a entrada de mais “três a quatro projetos” a curto prazo.

A SIN pretende “ter um método de incubação de espetro alargado”, afirmou Hugo Alves Silva, diferenciando-se da incubadora da Universidade de Coimbra, Instituto Pedro Nunes (IPN), “muito centrada na tecnologia”, dando “espaço a negócios que não conseguem ter apoio no IPN”.

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Apesar de também haver alguma atenção ao setor tecnológico na SIN, “a economia criativa, saúde e turismo”, entre outras áreas, terão lugar na recém-criada incubadora.

“Coimbra tem condições privilegiadas de recursos humanos altamente qualificados”.

Contudo, “não há um plano para fixar as pessoas” à cidade, sublinhou Hugo Alves Silva, explicando que, a partir de Coimbra, a incubadora pretende “ramificar-se” para cidades como Leiria, Guarda, Viseu ou Aveiro, estando previsto o projeto de expansão iniciar-se no segundo semestre de 2014.

A SIN foi montada “quase a custo zero”, querendo dar resposta à falta de apoio que os seus fundadores encontravam quando queriam iniciar um projeto.

Os investimentos públicos a nível nacional “são miseráveis”, criticou o presidente da SIN, considerando que se gasta “em infraestruturas, mas não se aloca financiamento para projetos”.

Hugo Alves Silva pretende fugir à “palavra empreendedorismo”, que sublinhou estar “gasta e mal tratada”, querendo focar-se num “âmbito coletivo”.

A SIN irá também realizar “workshops”, disponibilizar “um espaço aberto para ‘cowork’ [modelo de trabalho assente na partilha de espaço por diversos profissionais]” capaz de integrar até 30 pessoas, assim como facultar um “programa gratuito para desempregados de qualquer idade” no domínio das “suas competências pessoais”.

A incubadora vai também ter um espaço para estudantes universitários, que, segundo Hugo Alves da Silva, será “uma espécie de academia de estudo acompanhado”.

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