Sporting vence Supertaça feminina de futebol

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 03-09-2017

O Sporting, vencedor em 2016/17 do campeonato e da Taça de Portugal, conquistou hoje a terceira edição da Supertaça feminina de futebol, ao vencer o Sporting de Braga por 3-1, após prolongamento, em Coimbra.

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A equipa ‘leonina’ esteve a perder até quase ao final do encontro, depois de Pauleta ter inaugurado o marcador aos 12 minutos, mas os golos de Ana Capeta aos 90+2, 101 e 118 minutos operaram a reviravolta no marcador.

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Depois de ter vencido o campeonato e a Taça de Portugal, em luta com o mesmo adversário de hoje, o Sporting consegue juntar a Supertaça ao palmarés.

A formação bracarense marcou cedo e na segunda parte tentou gerir a vantagem, perante a pressão do Sporting, que conseguiu o empate no segundo dos cinco minutos de descontos concedidos por Catarina Campos.

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Ana Capeta, que entrou aos 82 minutos, acabou por ser a figura do encontro, ao levar o jogo para prolongamento e depois a apontar os golos da vitória.

O Sporting de Braga entrou melhor na partida e, aos 10 minutos, Andreia Norton, com um forte remate de fora de área, obrigou a guarda-redes ‘leonina’ a uma excelente defesa a desviar a bola pela linha final.

Dois minutos depois, aos 12, numa excelente rotação de cabeça, Pauleta abriu o ativo, na sequência de um livre na esquerda batido por Dolores Silva.

O Sporting esteve perto de empatar aos 21 minutos, mas o remate rasteiro de Ana Borges saiu a rasar o poste da baliza ‘arsenalista’.

Aos 23 minutos, Ana Borges, numa jogada individual, cruzou para a área, mas Diana Gomes acertou com a canela na bola e o remate saiu fraco para a defesa de Rute Costa.

Na segunda parte, o Sporting foi a equipa mais dominadora e dispôs de várias oportunidades, a mais flagrante aos 63 minutos, numa jogada individual de Diana Silva, que lateralizou para Ana Borges, que cruzou para a mesma jogadora, sozinha dentro de área, atirar por cima.

Um minuto depois, Ana Leite, isolada, permitiu que a guarda-redes ‘arsenalista’ ficasse com a bola.

Apesar do domínio, perante uma equipa bracarense que mostrou menos frescura física, o golo da igualdade só foi apontado nos descontos, por Ana Capeta.

A jogadora sportinguista aproveitou um mau alívio na área do Braga para ficar com a bola e rematar para golo, com o esférico ainda a tocar em Sílvia Rebelo, que tentou evitar a igualdade.

No prolongamento, o Sporting de Braga esteve de se voltar a adiantar, aos 99 minutos, mas o remate em rotação de Laura Luís esbarrou na trave de Patrícia Morais, que ficou ‘pregada’ ao relvado.

Pouco depois, aos 101 minutos, o Sporting passou para a frente do marcador, com Ana Capeta a desferir um remate rasteiro dentro de área, depois de uma jogada de Ana Borges no lado contrário, em que a bola foi muito mal aliviada pela defesa.

O terceiro golo de Ana Capeta, já com o jogo a terminar, resultou de um desvio na área, em resposta um cruzamento da direita, uma vez mais de Ana Borges.

SPORTING

Jogo no Estádio Cidade de Coimbra.

Sporting – SC Braga, 3-1 (após prolongamento).

Ao intervalo: 0-1.

No final do tempo regulamentar: 1-1.

No final da primeira parte do prolongamento: 2-1.

Marcadores:

0-1, Pauleta, 12 minutos.

1-1, Ana Capeta, 90+2.

2-1, Ana Capeta, 101.

3-1, Ana Capeta, 118.

Equipas:

– Sporting: Patrícia Morais, Matilde Fidalgo, Mariana Azevedo, Carole Costa, Joana Marchão (Ana Capeta, 82), Fátima Pinto, Ana Leite, Tatiana Pinto, Ana Borges, Carlyn Baldwin (Solange Carvalhas, 66) e Diana Silva (Nadine Cordeiro, 106).

(Suplentes: Inês Pereira, Rita Fontemanha, Ana Capeta, Carolina Venegas, Solange Carvalhas, Nadine Cordeiro e Matilde Figueiras).

Treinador: Nuno Cristóvão.

– Sporting de Braga: Rute Costa, Diana Gomes, Jana, Sílvia Rebelo, Regina Pereira (Ágata, 68), Dolores Silva, Mélissa Antunes, Adriana Gomes, Andreia Norton (Laura Luís, 83), Vanessa Marques e Pauleta (Edite Fernandes, 78).

(Suplentes: Ana Rita Oliveira, Ágata, Queiroga, Edite Fernandes, Guita, Francisca Cardoso e Laura Luís).

Treinador: João Marques.

Árbitro: Catarina Campos (Lisboa).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Fátima Pinto (50), Adriana Gomes (75), Diana Gomes (77), Mélissa Antunes (81) e Edite Fernandes (100).

Assistência: 3.451 de espetadores.

Declarações após a vitória do Sporting por 3-1 sobre o Sporting de Braga, na Supertaça feminina de futebol, disputada no Estádio Cidade de Coimbra:

Nuno Cristóvão (treinador do Sporting): “Disse na antevisão que ia ser um jogo muito equilibrado, que iria haver pormenores que podiam fazer pender a balança para um lado ou para o outro.

Num erro individual, sofremos o primeiro golo, num pequeno pormenor em que não estivemos atentos.

Penso que no decorrer dos 97 minutos, pois o jogo teve mais dois na primeira parte e cinco na segunda, o Sporting criou ocasiões diferentes para não ter de esperar até aos 94 minutos (47 da primeira parte mais 47 da segunda) para empatar o jogo.

Depois, no prolongamento, acho que veio um pouco ao de cima um pouco mais de frescura da nossa equipa.

É preciso perceber que esta equipa fez hoje, no espaço de 18 dias, o quinto jogo de elevada intensidade e consegui fazer estes jogos sem ter uma única lesão muscular e sem ter feito um único treino de consolidação de processos de jogo. Portanto, acho que acabámos por ganhar bem”.

João Marques (treinador do Sporting de Braga): “Já decorriam 92 minutos quando a vitória estava praticamente do nosso lado. Mais uma vez, o adversário teve a ‘estrelinha’ da sorte e, contra isso, não podemos fazer nada.

Resta-me saudar as minhas jogadoras, que tiveram uma prestação muito boa, com atitude e entrega. Tudo fizemos para levar esta taça para Braga, mas não foi possível.

Nesta altura de pré-época, foi o primeiro jogo de competição para a minha equipa e estava muito calor. Acho que nenhuma das equipas devia estar a praticar futebol a estas horas, mas foi assim decidido pela federação.

É um clima que não é propício para estas meninas em início de campeonato. O Sporting tinha vantagem porque já leva três jogos de competição. Nós sabíamos que ainda não estávamos capazes para fazer 90 minutos ao ritmo do que esperamos fazer daqui a algum tempo”

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