Política

Sousa Real defende necessidade de partido apoiar candidato presidencial na segunda volta 

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 horas atrás em 20-12-2025

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, defendeu hoje a necessidade de o partido vir a apoiar um candidato do “espetro democrático” numa eventual segunda volta das eleições presidenciais, para impedir uma vitória da extrema-direita.

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À entrada do X Congresso Nacional do PAN, em Coimbra, a porta-voz e candidata a um novo mandato na liderança do PAN, Inês de Sousa Real, admitiu que, havendo uma segunda volta nas eleições presidenciais, o partido deve considerar apoiar um candidato, em vez de dar liberdade de voto como foi decidido para a primeira volta, de forma garantir que há “candidato vencedor que seja do espetro democrático”.

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“Havendo uma segunda volta evidentemente que vamos levar a debate, à Comissão Política Nacional, as presidenciais, porque é fundamental que numa segunda volta haja de facto um candidato democrático a ganhar estas eleições”, disse.

A líder do PAN considerou que não se pode permitir que a “extrema-direita tome conta do poder no país”, acrescentando que seria um “grave retrocesso” nos direitos dos imigrantes e pessoas LGBTQI+, na igualdade de género e na proteção animal.

“Eu sendo candidata a porta-voz novamente, irei comunicar evidentemente a título pessoal quem é que irei apoiar ou não, mas também existem outras figuras de destaque no nosso partido que também têm toda a liberdade de o fazer”, disse, após ser questionada sobre se apoiará algum candidato a título individual na primeira volta.

Sousa Real fez também uma avaliação dos mandatos de Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que o chefe de Estado tem responsabilidade por “ciclos sucessivos de instabilidade política”, mas frisando uma nota positiva sobre a sua proximidade às pessoas.

“Foi um Presidente muito próximo das pessoas, apesar de depois não ter materializado isso em mudanças concretas da sua qualidade de vida, e esperamos que quem quer que seja, que volte depois, que venha a desempenhar estas funções, tenha presente que a proximidade é fundamental”, frisou.

Cerca de uma centena de militantes do PAN reúnem-se em congresso, em Coimbra, para eleger nova direção e aprovar a estratégia política para os próximos dois anos, depois de meses de tensões internas.

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