Região

Soure contra exploração de caulinos. Já há uma petição pública 

Notícias de Coimbra | 9 meses atrás em 08-08-2023

A população de Soure não se conforma com a autorização para a fase de prospecção de Caulinos em Monte Vale Grande numa área de 6,18 km2 e tem já uma petição pública contra o projeto.

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Segundo a missiva está “em causa o início de um processo lesivo para a saúde pública e altamente prejudicial para pessoas, e economia desta região”.

Os subscritores referem que “sendo ainda um processo exploratório, e antevendo que poderá através da sua viabilidade financeira poder ser executado, que tudo deverá ser feito por parte do poder público para travar qualquer ação que tenha como finalidade a exploração de caulinos.

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A autorização dada pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e publicada em Diário da República de 12 de Julho de 2023, para a fase de prospecção de Caulinos abrange o Monte Vale Grande, uma área de 6,18 km2, confinando com as freguesias Alfarelos, Figueiró do Campo, Vila Nova de Anços e Granja do Ulmeiro pertencentes ao Concelho de Soure e a freguesia da Ega pertencente ao Concelho de Condeixa-a-Nova

Ao Notícias de Coimbra, Jorge Góis, porta-voz do Movimento Contra a Exploração de Caulinos em Soure Norte referiu que o documento até esta segunda-feira, 8 de agosto, tinha reunido 2500 assinaturas”, no entanto o objetivo é “atingir as 7.500 para seguir para o Presidente da República e da Assembleia da República, Primeiro-Ministro, ministro do Ambiente e da Ação Climática e diretor da Direção-Geral de Energia e Geologia durante o mês de Setembro”.

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A 20 de agosto arrancam “as sessões de esclarecimento em Vila Nova de Anços, Figueiró do Campo, Granja do Ulmeiro e Alfarelo”, referiu Jorge Góis.

De referir que este Grupo é uma organização de cidadãos preocupados com os planos de exploração de caulinos e outros minerais associados na região norte do concelho de Soure. A sua preocupação centra-se nos possíveis impactos ambientais, sociais, económicos da exploração desses minerais.

O Movimento acredita que uma discussão aberta e franca entre todas as partes interessadas é essencial para garantir que a comunidade esteja devidamente informada e tenha voz ativa em qualquer decisão que possa afetar a qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos.

No comunicado enviado ao Notícias de Coimbra, o Movimento refere que já reuniu com diversos executivos das Juntas de freguesia, das áreas em causa, e foi ouvido na Conferência de Representantes dos Grupos Municipais da Assembleia Municipal do Concelho de Soure.

Durante esta audição o Movimento apresentou uma vasta recolha de informação sobre o assunto e diversas matérias relacionadas com o futuro próximo, nesta causa que se pretende seja concluída com a não autorização da exploração de caulinos e com a revogação dos direitos de prospecção.

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