Coimbra

Sónia vive Queima das Fitas de Coimbra pela primeira vez com os “seus filhos” de 18 anos

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 27 minutos atrás em 22-05-2025

Quando a Queima das Fitas une mais do que gerações, surgem histórias como a de Sónia Adriano, de 45 anos, e Madalena Nossa, de 18. Ambas vivem este ano, pela primeira vez, a emoção da Queima das Fitas em Coimbra e fazem-no como colegas, amigas, e quase como mãe e filha.

A diferença de idades é de 27 anos, mas em nada esmorece a cumplicidade entre estas estudantes do curso de Animação Sociocultural.

“Ela é a mãe de todos nós”, diz Madalena, entre risos.

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Sónia trabalhou em várias áreas antes de decidir regressar à escola. “Sempre gostei de pessoas. Trabalhei em estética, em várias coisas… Mas a animação foi ficando no coração. Finalmente, estou a cumprir este sonho”, conta, com brilho nos olhos. “Não é um sonho de infância, mas é um sonho verdadeiro.”

Enquanto isso, Madalena e as colegas como Clara, também com 18 anos, admiram a força e energia: “Ela tem mais energia do que nós! Chega sempre bem-disposta, e nós ainda estamos a precisar do segundo café do dia”, brinca Clara.

Madalena admite que é mais recatada: “Vou só dois dias. Não sou muito de festas. A Sónia? Vai a todos! Comprou o bilhete geral e não vai falhar nem uma noite.” O grupo ri-se e garante: “Ela nasceu mergulhada em café!”

O espírito da Queima passa também pela união deste grupo improvável mas inseparável. Entre capas traçadas, músicas cantadas com alma e muitas selfies, a turma celebra o que torna esta semana única: a comunhão entre pessoas, gerações e histórias de vida.

Sónia, com o seu coração grande e um sorriso permanente, deixa um último beijo especial “para o meu filho, claro” e promete continuar a animar os dias dos colegas. Já Madalena resume tudo numa frase: “A Sónia é um exemplo. E é por ela e por momentos como estes que vale a pena viver a Queima.”

Em ambiente de festa, tradição e muita animação, a Tertúlia dos Capitães da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra reuniu-se para o habitual jantar, uma festa marcada pela irreverência e pela união dos estudantes que vivem intensamente o espírito académico.

Num ambiente onde a música, as capas e as tradições não foram esquecidas, falou-se também da Serenata Monumental e dos planos para a noite. “O plano ideal era passar à frente da Sé Velha, mas como a maioria da malta não conseguiu arranjar a pulseira…”, explicou um dos estudantes.


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