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Somos os “reis dos souvenirs” e a eDreams explica porquê

Notícias de Coimbra | 24 minutos atrás em 10-09-2025

A eDreams, a maior agência de viagens online da Europa, revelou um estudo que mostra que os portugueses são verdadeiros colecionadores de memórias de viagem. Mais do que viver a experiência, fazem questão de trazer consigo uma recordação tangível das férias.

Segundo os dados, 3 em cada 4 portugueses (75%) afirmam trazer sempre algo das viagens para recordar o destino. Entre as práticas mais comuns estão a compra de souvenirs temáticos ou merchandising local como t-shirts, porta-chaves ou ímanes (62%), a criação de álbuns fotográficos ou diários de viagem (51%), a aquisição de objetos culturais como artesanato, bonecas ou joias (35%), e até a compra de produtos alimentares típicos como vinho, especiarias ou snacks (30%). Há ainda quem prefira lembranças mais peculiares, como artigos de hotel, areia ou pedras (24%).

A maioria dos viajantes portugueses assume trazer recordações em todas as viagens (39%) ou com frequência (31%), enquanto apenas 5% raramente ou nunca o fazem. O estudo mostra ainda que Portugal está acima da média global de turistas que nunca dispensam uma recordação (39% no país, contra 27% a nível mundial).

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Quando chega o momento da compra, as escolhas dos portugueses são sobretudo guiadas pelos gostos pessoais (60%), embora também haja quem compre por impulso (29%), por recomendação de guias locais (15%) ou por influência das redes sociais (13%). A comparação com a média global evidencia que os portugueses, apesar de comprarem mais, tendem a ser mais seletivos e ponderados.

As recordações também podem dar origem a novos hábitos: 39% dos portugueses já iniciou uma coleção motivada por algo encontrado em viagem. Além disso, a partilha tem forte peso cultural e relacional: 72% mostram os souvenirs à família, 55% a amigos e 40% à cara-metade, enquanto outros preferem revê-los sozinhos (26%) ou partilhá-los nas redes sociais (12%).

O principal motivo para trazer recordações é recordar o destino e a experiência vivida (75%), seguindo-se razões mais emocionais, como o valor simbólico ou cultural dos objetos (47%). Motivações como aumentar coleções pessoais (18%) ou ter itens exclusivos (12%) têm menor relevância.

O estudo da eDreams confirma que, para os portugueses, as recordações físicas continuam a ser uma parte essencial da experiência de viajar — uma forma de prolongar no tempo as memórias criadas durante a viagem.

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