Os funcionários judiciais concentraram-se na manhã desta quarta-feira, 24 de abril, junto ao Palácio da Justiça de Coimbra em protesto contra a “falta de respeito” dos sucessivos governos e pediram para que não sejam os “eternos adiados”.
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“Mais uma vez pedimos que não sejamos nós os eternos adiados, que não sejamos o parente pobre da justiça”, salienta Helena Oliveira do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ).
No protesto, em dia de greve nacional convocada pela estrutura sindical face à ausência de calendário negocial para responder às reivindicações do setor, esperam um sinal de boa vontade.
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“Parece que mudou o Governo, mas as atitudes mantêm-se”, se o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e a ministra da Justiça, Rita Júdice, “continuarem na mesma senda do Governo passado, a luta vai agravar-se”, salienta.
Envergando camisolas com a inscrição “Justiça para quem nela trabalha!” e empunhando cravos vermelhos, gritaram palavras de ordem como “justiça”.
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O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) marcou uma greve nacional e concentrações para esta quarta-feira, perante a ausência de qualquer calendário negocial ou proposta para responder às reivindicações do setor na reunião com a ministra da Justiça na semana passada.
Para 07 de maio está já também marcada uma concentração frente ao Ministério da Justiça, no Terreiro do Paço, em Lisboa, de delegados sindicais, entre as 08:30 e as 14:00.
“Se não houver resposta por parte do Governo iremos intensificar a luta”, garantiu António Marçal, que já à saída da reunião com a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, na passada semana, tinha afirmado que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após um encontro sem qualquer resultado face às expectativas dos sindicatos.
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