Coimbra

Somos Coimbra exige apoio não reembolsável para negócios na área do Quebra Costas 

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 28-06-2021

Durante a reunião da Câmara Municipal de Coimbra, que teve lugar esta tarde, um dos pontos que gerou mais polémica foi a proposta de prorrogação de medidas municipais extraordinárias de apoio aos comerciantes. Foi aprovada por unanimidade, mas não sem antes ter gerado debate e críticas por parte do movimento Somos Coimbra e ainda do PSD. 

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O movimento Somos Coimbra quer apoios extraordinários aos comerciantes até ao fim do ano, com a vereadora Ana Bastos a afirmar que “há dados que provam que renovação trimestral não é suficiente para a recuperação das empresas” e ainda que a CMC deve atribuir um apoio não reembolsável aos negócios na área do Quebra Costas.

Em causa estão três propostas que visam prorrogar, durante os meses de julho, agosto e setembro, medidas municipais de apoio à economia local e uma outra aos comerciantes do Mercado Municipal D. Pedro V. Em cima da mesa está, ainda, uma proposta para prorrogar, até o final do ano, medidas municipais extraordinárias de apoio à retoma de hábitos culturais no Convento São Francisco. 

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José Manuel Silva, fez-se acompanhar de uma carta redigida por comerciantes da área envolvente do Quebra Costas, que fez questão de ler perante o executivo municipal, para defender que a CMC deve pagar um apoio financeiro não reembolsável (referente aos meses de maio e junho do presente ano) aos negócios locais situados nas imediações do Quebra Costas por terem sido “fortemente prejudicados pelas obras de requalificação a decorrer na zona”. 

José Manuel Silva reforça que no contexto pandémico as empresas conimbricenses “precisam urgentemente de liquidez e que as obras no Quebra Costas vieram dificultar mais a recuperação do comércio” naquela área. 

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O município aprovou a prorrogação até final de setembro, a isenção de pagamento de rendas devidas pelos estabelecimentos comerciais instalados em edifícios/espaços municipais que se encontrem arrendados e/ou concessionados.

A autarquia abdicou, assim, de mais de 77 mil euros relativos às rendas de julho, agosto e setembro do corrente ano, de forma a apoiar os comerciantes que têm sido bastante afetados pela evolução da pandemia COVID-19 e continuam condicionados nas suas atividades comerciais.

As propostas implicam que a autarquia deixe de receber 77.577,12 euros dessas cobranças, mais concretamente 6235,04 euros de receita das rendas de espaços comerciais e 71.341,08 euros das mensalidades dos espaços concessionados pelo Município de Coimbra.  

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