Coimbra

Socorrer e proteger é a divisa de unidade da GNR com militares em missão de paz

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 14-03-2022

É num sítio aprazível, invocado por poetas, a Lapa dos Esteios, em Coimbra, que funciona o quartel-general de uma unidade da GNR vocacionada para a proteção e o socorro.

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Doze anos depois de ter sido instituído no âmbito da GNR o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), foi criada, em 2018, a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro, concebida para cooperar com os outros agentes de proteção civil.

Socorrer e proteger é, pois, a divisa da UEPS, unidade especializada da Guarda Nacional Republicana, cuja prontidão operacional se encontra permanentemente assegurada.

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A Unidade de Emergência, dotada de pouco mais de 1100 militares, embora o respetivo quadro aponte para perto de 1500, apresenta uma média etária pouco superior aos 30 anos.

“O fator humano é um dos aspetos distintivos” da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro, assinala o seu comandante, brigadeiro-general Jorge Goulão, em declarações a Notícias de Coimbra.

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Segundo o major João Pedro Fernandes, o recrutamento para a UEPS é feito no âmbito da Guarda Nacional Republicana, sendo que as exigências inerentes a proteger e socorrer implicam que os militares não possam dedicar-se às missões quando a idade “começa a pesar”.

A Unidade de Emergência possui como objetivo a execução de ações de prevenção e de intervenção, em todo o território nacional, em situações de acidente grave e catástrofe, designadamente nas ocorrências de incêndios rurais, de inundações, sismos, busca, resgate e salvamento em diferentes ambientes, bem como em outras situações de emergência de proteção e socorro, incluindo a inspeção judiciária em meio aquático e subaquático.

À missão da UEPS não são alheias, ainda, a necessidade de lidar com matérias perigosas, o uso do fogo técnico e a utilização de drones, quer para busca de pessoas, quer para deteção de objetos em apoio a tarefas de proteção civil e/ou policiais.

Para a missão que lhe está atribuída pelo Decreto-Lei nº. 113/2018, aquela unidade especializada da GNR possui oito companhias no território continental português.

De acordo com aquele diploma, na sequência dos incêndios de grandes dimensões ocorridos, há perto de cinco anos, em Portugal, foi publicada uma resolução do Conselho de Ministros (157-A/2017), que veio instituir alterações estruturais na prevenção e combate a incêndios rurais, onde se enquadra a expansão e densificação da cobertura do ataque inicial pela GNR em todo o território nacional.

Tida como “agente preponderante” no domínio da segurança, a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro orgulha-se da prerrogativa de mobilizar “forças com elevado nível de prontidão” e de estar habilitada a empregá-las em qualquer ponto de Portugal e, se houver necessidade, em território estrangeiro.

A UEPS, cujo segundo comandante é o tenente-coronel Vítor Lima, compreende as seguintes subunidades: Comando de Grupo de Emergência de Proteção e Socorro, companhias de ataque estendido (que se articulam em pelotões), companhias de intervenção (assentes em postos) e Companhia de Intervenção e Proteção em Emergência.

 

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