O piloto Luís Rebelo, único sobrevivente da queda de um helicóptero no rio Douro, em agosto de 2024, voltou a voar. Aos 44 anos, o aviador já retomou funções operacionais no dispositivo nacional de combate a incêndios florestais, agora integrado na base de Alfândega da Fé, no distrito de Bragança.
A queda do helicóptero Écureuil AS350, que ocorreu a 30 de agosto, provocou a morte de cinco militares da GNR e deixou o país em choque. Luís Rebelo foi resgatado com vida das águas do Douro, na zona de Lamego, após o aparelho se ter despenhado em circunstâncias que permanecem por esclarecer oficialmente.
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Após um longo processo de recuperação física e psicológica, o piloto foi submetido a um conjunto de testes rigorosos que permitiram atestar a sua aptidão para regressar ao serviço ativo. De acordo com o jornal Tal&Qual, a reintegração deu-se ainda no mês de maio, mantendo-se Luís Rebelo sob acompanhamento psicológico contínuo.
Apesar da tragédia vivida, o piloto está de volta à frente de combate aos fogos florestais, numa missão que conhece bem e à qual agora regressa com resiliência redobrada. O inquérito às causas do acidente permanece em curso, sem conclusões divulgadas até ao momento.
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