Saúde

Sobe para 44 o número de casos confirmados de Ómicron na Europa

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 30-11-2021

O número de casos confirmados na Europa da variante Ómicron do SARS-CoV-2, considerada de preocupação, subiu hoje para 44, anunciou o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), assinalando que todos têm historial de viagem.

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

publicidade
publicidade

Numa atualização epidemiológica publicada ao início da tarde, que tem por base dados facultados ao ECDC pelos Estados-membros da UE/EEE até às 12:00 (hora de Bruxelas, menos uma em Portugal), esta agência europeia informa que “44 casos confirmados de Ómicron foram comunicados por 11 países da União Europeia e do Espaço Económico Europeu [UE/EEE]”.

PUBLICIDADE

Os países em causa são, além de Portugal, Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, França (Reunião), Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha e Suécia, precisa o ECDC, que cita “informações de fontes públicas”, como autoridades de saúde.

A contabilização de hoje revela mais 11 pessoas infetadas com esta mutação do vírus, sendo que, à semelhança de segunda-feira, “a maioria dos casos confirmados tem um historial de viagens para países africanos, tendo alguns efetuado voos de ligação para outros destinos entre África e a Europa”.

“Todos os casos para os quais existe informação disponível sobre gravidade ou eram assintomáticos ou tinham sintomas ligeiros”, destaca o organismo europeu, frisando que, “até à data, não foram comunicados quaisquer casos graves ou mortes entre estes casos”.

A estes acrescem “vários casos prováveis de toda a região, mas estão ainda sob investigação”, conclui o ECDC.

Fora da UE/EEE, foram detetados casos em territórios como Austrália, Botswana, Canadá, Hong Kong, Israel, África do Sul e Reino Unido, de acordo com a mesma atualização epidemiológica do centro europeu.

A covid-19 provocou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE