A maioria dos países do mundo depende fortemente da importação de alimentos para garantir uma dieta equilibrada à sua população, revela um estudo resultado de uma colaboração entre a Universidade de Goettingen (Alemanha) e a Universidade de Edinburgh (Reino Unido).
A investigação, publicada na revista Nature Food, analisou a capacidade agropecuária de 185 regiões, tendo em conta sete grupos nutricionais essenciais: frutas, vegetais, laticínios, peixes, carnes, proteínas vegetais e alimentos ricos em amido.
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Segundo os dados, apenas a Guiana, país situado na América do Sul, pode ser considerada totalmente autossuficiente, uma vez que produz localmente todos os sete grupos nutricionais.
De seguida surgem a China e o Vietname, que conseguem cultivar ou produzir suficientemente seis dos sete tipos de alimentos analisados.
O estudo aponta ainda que uma em cada sete nações no mundo é autossuficiente em cinco ou mais categorias alimentares. Neste panorama, os países da América do Sul e da Europa destacam-se como os que mais se aproximam da autossuficiência alimentar.
Contudo, o relatório também denuncia um desequilíbrio significativo: cerca de 65% das regiões analisadas produzem carne e laticínios em excesso, desfasando-se das reais necessidades nutricionais das suas populações.
Este dado evidencia a urgência de reavaliar políticas agrícolas e estratégias de segurança alimentar, a fim de garantir dietas mais equilibradas e sustentáveis em todo o mundo.
O site Zap revela, ainda o porque do único país que produz todo o alimento que precisa é um país subdesenvolvido.
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