Educação
Situação quer “despachar” ITAP para Ceira
A Câmara de Coimbra propôs à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) a instalação do Instituto Técnico Artístico e Profissional (ITAP), que é do município, na Escola de Ceira, informou hoje a vereadora com a pasta da educação.
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O ITAP, situado na zona da Solum, no centro de Coimbra, terá de abandonar as instalações onde se encontra, estando neste momento a pagar uma renda mensal de seis mil euros.
Na reunião do executivo municipal de hoje, a vereadora com a pasta da educação, Ana Cortez Vaz, afirmou que a solução do município passa por transferir o ITAP para a Escola de Ceira, que está “com uma ocupação bastante baixa”.
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Segundo a vereadora da situação, o município está a aguardar resposta da DGEstE, esclarecendo ainda que o agrupamento onde está a Escola de Ceira foi também auscultado.
Os serviços técnicos da Câmara de Coimbra já estiveram na Escola de Ceira, referiu Ana Cortez Vaz, sublinhando que seria possível isolar “um dos blocos e aí poder funcionar o ITAP”.
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O presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, admitiu que a solução preferida do município não seria aquela, mas referiu que essa outra opção, que não disse qual era, teria um custo de quatro milhões de euros.
“Continuamos a trabalhar numa solução que, perante as circunstâncias atuais, será a única solução viável e que garante a continuidade do ITAP”, vincou o presidente, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra.
A questão do ITAP foi levantada pela vereadora do PS Regina Bento que perguntava ao executivo se já teria sido encontrada uma solução para as novas instalações daquela escola profissional, gerida pela Prodeso, uma empresa municipal.
Em 2023, o município referiu que a Prodeso apresentava prejuízo e uma perda de 54% dos alunos entre 2017 e 2022.
Durante o período antes da ordem do dia, a vereadora com o pelouro do urbanismo e mobilidade da Câmara, Ana Bastos, revelou, por outro lado, que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) vai assumir a estabilização da Foz do Ceira, na sua confluência com o rio Mondego, junto à Ponte da Portela.
A responsável recordou que o problema daquela zona “foi consideravelmente agravado pela destruição da galeria ripícola levada a cabo pelo executivo anterior, em 2021, [numa intervenção entre a Portela e o Rebolim] e que tornou ainda mais vulnerável aquela margem”.
Segundo Ana Bastos, houve várias reuniões com o ministro do Ambiente e visitas ao local com dirigentes nacionais e locais da APA para garantir uma resolução do problema.
“O estado de erosão da margem tem vindo a agravar-se, com o rio a escavar e a engolir o solo, tornando emergente a adoção de medidas, que pela sua amplitude e tipologia, serão necessariamente avultadas”, vincou.
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